SEQTRA Engenharia Logística e Negócios Sustentáveis
Exibindo os artigos de "fevereiro, 2012"

Quando a consciência aumenta, os acidentes diminuem.

29 fevereiro 2012   //   Por SEQTRA   //   Segurança Viária  //  Comentários desativados

Desde maio do ano passado, o Ministério das cidades, por meio do Denatran, está implementando o PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes. O Programa conta com ações e conscientizações e campanhas educativas que são reproduzidas por governos, empresas, instituições, sindicatos e ONGs. Os resultados mostram que estamos no caminho certo, mas nós não podemos nos acomodar.

O Parada é a resposta brasileira a iniciativa da ONU para proclamar o período de 2011 a 2020 como a Década de Ações de Segurança no Trânsito, cujo objetivo é reduzir os acidentes em 50%. O número de acidentes e óbitos decorrentes do trânsito no Brasil ainda é muito alto. Por isso é fundamental mantermos o esforço permanente dos governos e da sociedade, fazendo campanhas educativas, aumentando os instrumentos legais para efetividade da fiscalização e conscientização da população.

Faça você sua parte. Muitas vidas poderão ser salvas nas estradas e ruas de todo Brasil, inclusive a sua. PARE, PENSE, MUDE.

Arcelor recebe selo verde

27 fevereiro 2012   //   Por SEQTRA   //   Notícias  //  Comentários desativados

A ArcelorMittal Aços Longos recebeu o Rótulo Ecológico ABNT, certificado de qualidade ambiental concedido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. Segundo a companhia, a certificação permite que os clientes identifiquem os produtos ambientalmente corretos que atendam às necessidades da construção civil. Para obter o reconhecimento, a empresa teve que comprovar ações para a redução dos impactos ambientais, do consumo de energia e de materiais.

Fonte: Valor Econômico | 01/11/2011

ArcelorMittal obtém “selo verde”para produtos de construção civil

27 fevereiro 2012   //   Por SEQTRA   //   Notícias  //  Comentários desativados

O Grupo ArcelorMittal, maior produtor de aço do mundo e o maior reciclador do setor, acaba de obter o Selo Ecológico do Instituto Falcão Bauer de Qualidade, concedido após análises e auditorias para unidades brasileiras da ArcelorMittal Aços Longos.

O programa de rotulagem ambiental (ecolabelling) é uma metodologia voluntária de certificação de desempenho ambiental, concedida aos produtos para construção civil fabricados nas plantas da ArcelorMittal de Juiz de Fora (MG),  Itaúna (MG), Piracicaba (SP), São Paulo (SP) e Cariacica (ES).

“As empresas cumpriram os requisitos básicos de bom desempenho ambiental e uso de matéria-prima reciclada”, informa José Otávio Andrade Franco, gerente de Meio Ambiente da ArcelorMittal Aços Longos.

O certificado de conformidade do Instituto Falcão Bauer é válido até dezembro de 2013 e contempla vergalhões, telas soldadas, treliças, pregos, arames para amarração, perfis leves alem de fios e barras laminadas para uso na construção civil.

Na prática, a certificação atesta que os produtos têm índice de reciclagem entre 51 e 73%. “O mercado vai valorizar cada vez mais este tipo de selo. Além de garantir o cumprimento dos pré-requisitos da sustentabilidade, o selo ecológico facilita a obtenção, por parte das construtoras, da certificação de seus empreendimentos”, afirma José Otávio.

As chamadas construções verdes (green building) ganham cada vez mais espaço no mundo. Nessas edificações são aplicadas medidas construtivas e procedimentos que buscam o aumento de sua ecoeficiência e redução dos impactos socioambientais. Segundo informações da Green Build Council Brasil, até julho de 2010, em torno de 725 milhões de m² foram construídos no mundo nesse conceito. São mais de 15 mil projetos, todos com o selo Leadership in Energy and Environmental Design (LEED, certificação para edifícios sustentáveis concedido pela ONG norte-americana U.S.Green Building Council (USGBC). “A certificação também favorece as nossas exportações. Outro aspecto importante é que a conquista do selo vai, cada vez mais elevar o conceito ambiental na cadeia produtiva”, avalia José Otávio.

Pioneirismo – Em 2008, a ArcelorMittal Tubarão obteve o selo ecológico para a Acerita®,  coproduto produzido a partir da escória de aciaria com uso em pavimentação asfáltica. Atualmente, a ArcelorMittal Brasil está envolvida na elaboração de normas técnicas para a rotulagem ambiental dos produtos para a construção civil originados a partir do aço, junto à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “No médio e longo prazo, as principais obras públicas brasileiras tenderão a exigir conformidade ambiental nas suas construções”, conclui José Otávio.

Confira os certificados das unidades de Aços Longos:
ArcelorMittal Cariacica
ArcelorMittal Itaúna
ArcelorMittal Juiz de Fora

ArcelorMittal Piracicaba
ArcelorMittal São Paulo

Fonte: http://www.arcelor.com.br/relacoes_imprensa/noticias/noticia_imprensa.asp?noticiaId=73433343324433233342443423334333333437D828115363312D5362D3844D1746D68150523BB4

Bebida e Direção. Pule fora dessa.

15 fevereiro 2012   //   Por SEQTRA   //   Segurança Viária  //  Comentários desativados

O alto índice de acidentes de trânsito causados por motoristas alcoolizados é um problema que atinge o país de norte a sul, causando milhares de mortes e feridos todos os anos, principalmente em feriados como o Carnaval.

Para evitar que mais vidas sejam perdidas, o Ministério das Cidades, por meio do Denatran, lançou no dia 12 de fevereiro, uma ampla campanha de conscientização dirigida a todos os segmentos da sociedade, onde as pessoas são orientadas a não dirigir depois de consumir qualquer quantidade de bebida alcoólica.
Com uma linguagem direta e voltada para as festas de Carnaval, as peças publicitárias chamam atenção para o comportamento consciente e as conseqüências para aqueles que se arriscam assumindo a direção após o consumo de bebida alcoólica.

Norteada pelo conceito “Bebida e direção: Pule fora dessa.” a campanha mostra que quem quer brincar o carnaval de forma responsável e segura não dirige depois de beber. Incentivamos as pessoas que beberam a voltar de carona – ressaltando a figura do amigo da vez -, ônibus ou táxi. Além de sensibilizar, também é preciso conscientizar a sociedade sobre a urgente necessidade de uma mudança de comportamento em relação ao  hábito que alguns motoristas tem de dirigir depois de beber.

Outra novidade lançada para quem quer se divertir e voltar para casa em segurança, é o aplicativo “Onde tem táxi aqui?”, que já está disponível nas plataformas Android e IOS e podem ser baixados gratuitamente na Apple Store e Android Market. A ferramenta possibilita que o usuário encontre o endereço e o telefone do ponto de táxi mais próximo.

Por se tratar de um grande esforço de comunicação, é de suma importância que todos participem dessa grande PARADA pela vida contra os acidentes causados por motoristas alcoolizados. Neste carnaval, faça você também a sua parte. Pule, brinque, divirta-se, Mas não se esqueça de divulgar e compartilhar essa campanha. Assim, muitas vidas poderão ser salvas e você terá muitas histórias para contar quando a Quarta-Feira de Cinzas chegar!

Por que a lei seca salva 50 vidas por dia

07 fevereiro 2012   //   Por SEQTRA   //   Segurança Viária  //  Comentários desativados

Desde que beber e dirigir foi proibido, as mortes no trânsito brasileiro caíram pela metade. Conheça a base científica da “tolerância zero”, a experiência em outros países e o que esperar quando a fiscalização acabar.

De um dia para outro – mais especificamente, de 19 para 20 de junho de 2008 -, beber e dirigir virou crime. Tudo bem que quase ninguém sabia, mas até então só seria punido quem fosse flagrado ao volante com mais de 0,6 grama de álcool por litro de sangue, concentração alcançável com três chopes. A margem de tolerância atual, 0,2 g/l, é tão baixa que, na prática, obriga o motorista à abstinência.

Seja pelo exame de consciência ou pelo teste do bafômetro, o fato é que, com menos de um mês de vigência da lei seca, o número de mortos nas ruas e estradas do Brasil caiu 50% em média.

Comparando com as trágicas estatísticas de anos anteriores, são 50 mortes a menos por dia, 1.500 menos em um mês. Se o “milagre” durar um ano, até o meio de 2009, serão 18 mil mortes e 200 mil feridos abaixo do esperado, uma economia de R$ 12,5 bilhões em atendimento hospitalar. É improvável, mas, como foi demonstrado, não é impossível.

Curiosamente, a queda de 50% nas mortes rima com outra média histórica. “Somos campeões mundiais de acidentes de trânsito, e a metade dos que morrem está alcoolizada”, diz Vilma Leyton, professora de medicina legal da USP e por 30 anos legista do IML de São Paulo, ao longo dos quais realizou vários estudos que comprovaram a tese da embriaguez fatal. Para a professora, “a lei é excelente por causa da repercussão que está tendo. Estamos observando até queda na violência doméstica”.

Especialistas argumentam que a lei de 1997, a dos 0,6 g/l, nunca pegou porque nunca foi aplicada. Dessa vez está sendo diferente: a polícia do Rio, que tinha míseros três bafômetros em junho, no segundo fim de semana de julho iniciou a operação Pressão Total, abordando 330 pessoas em 22 pontos diferentes da capital. Em São Paulo, a ação que vem inibindo paulistanos desde 27 de junho é a Operação Segura, que já deteve 61 pessoas.

Não sem polêmica: muitos se negam a soprar no bafômetro – um advogado de São Paulo até conseguiu uma liminar que vale como “passe livre” para o aparelho. Nesse caso, a lei determina que o motorista seja levado para uma delegacia e convidado a fazer exame de sangue. Se ainda bater pé, paga multa e responde a processo. Mas o limite permanece. “Não há possibilidade de recuo”, disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. “A sociedade é quem vai julgar se serão precisos ajustes. Quem não pretende cumprir a lei vai mudar de opinião quando for preso. Será bastante pedagógico.”

Toda dose é dose

De longe, o aspecto mais discutido da lei seca é a “tolerância zero”. Modificou-se o artigo 276 do Código de Trânsito Brasileiro, que agora diz que “qualquer concentração de álcool por litro de sangue sujeita o condutor às penalidades previstas”. Camila Silveira, coordenadora científica do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, defende o fator pop do novo limite. “As pessoas não sabiam muito bem qual era o limite. Zero todo mundo entende.” Outro problema dos números, segundo a psicóloga americana Cecile Marczinski, é que “temos dificuldade de estimar o que gera um índice como 0,6 g/l. Em geral, ultrapassamos esse limite facilmente, mas achamos que ainda estamos dentro dele”.

Por enquanto, vale a margem de tolerância que corresponde a distorções dos exames e evita confusões com antissépticos bucais e bombons de licor: 0,2 g/l (equivalente a 0,1 mg de álcool por litro de ar expelido no bafômetro). Isso é igual a um chope. Quase nada, mas suficiente. “Meia lata de cerveja já pode afetar a concentração, frear reflexos, provocar alterações fisiológicas”, dizem Camila e inúmeros estudos. Você que bebe e dirige ainda duvida? Foi mal, mas você é a pior pessoa para opinar sobre o assunto. “Até sóbrio a gente superestima nossa habilidade e subestima os riscos. Fica fácil imaginar como isso piora depois de tomar umas”, diz Tom Vanderbilt, autor do livro “Traffic”, saudado como o “Freakonomics do trânsito”.

Vanderbilt também chama atenção para o “efeito desinibidor do anonimato”. Na internet, ele faz com que as pessoas saiam xingando todo mundo, seguras de que não serão identificadas. No trânsito, também. E ainda alimenta maus e solitários hábitos, como beber e dirigir. “Todas as noites, bêbados sortudos chegam em casa sem saber quantos quase-acidentes provocaram. Como não há ninguém que conte para eles, a crítica essencial ao aprendizado não acontece, e o comportamento é reforçado – Eu bebi, eu dirigi, cheguei inteiro. Então vou fazer de novo.”

Vale lembrar que o álcool afeta o hipocampo, área do cérebro responsável pela formação de memórias. Ou seja, quem bebe e dirige nem tem como lembrar direito se fez um percurso tranqüilo ou se deveria agradecer ao anjo da guarda. Projeção psicológica também é um fator: nosso carro é seguro, perigoso é o dos outros. Mas pense: você embarcaria em um avião sabendo que o piloto bebeu só um pouquinho? Por fim, sempre ela, a cultura: brasileiros bebem a qualquer hora, em qualquer lugar, desde muito jovens. “Nossa sociedade está acostumada a um consumo de álcool muito alto. Tem de haver uma quebra de paradigma”, diz o consultor de trânsito Horácio Figueira.

Infelizmente, os efeitos do álcool no cérebro vão bem além das horas de ressaca. “Se você esteve bebendo em níveis alcoólatras (cinco doses ou mais praticamente todo o dia da semana por um mês), só vai recobrar suas funções cerebrais normais após meses. Talvez anos”, diz a professora Edith Sullivan, da faculdade de medicina da Universidade de Stanford, especialista nos efeitos de longo prazo da manguaça na cuca. “Outra má notícia: ainda não sabemos se os neurônios mortos pelo álcool podem se regenerar. Estudos feitos com roedores indicam que sim, mas ainda é incerto para humanos.”

No entanto, não se pode omitir as muitas pesquisas que mostram benefícios do álcool para o organismo. Exemplo: quando ingerido em volumes comedidos (1 dose para mulheres; 2 para homens), ele pode prevenir doenças cardiovasculares. Aumenta o colesterol bom, evita a arteriosclerose e também ajuda a tornar o sangue menos espesso e a diminuir as placas de gordura das artérias. Além de deixar você mais relaxado, feliz, falante e sociável. “Mas temos que tomar cuidado, as pessoas podem usar esses dados de maneira errada. O médico não deve recomendar: álcool não é remédio”, diz Camila Silveira.

Problemas Legais

Cabem outros adjetivos além de “seca” à Lei Federal 11.705. É inesperada, pois pegou de surpresa muitos brasileiros – inclusive alguns deputados federais que a aprovaram sem ler. É pesada, colocando o Brasil na elite da rigidez contra álcool ao volante. Para alguns, é injusta, porque julgam ser possível beber e depois dirigir normalmente. Além de perigosa, pois ampliaria as oportunidades de atuação de policiais corruptos. Mas gera debate no meio jurídico por ser inconstitucional.

Para Cyro Vidal, presidente da Comissão de Assuntos e Estudos sobre Direito de Trânsito, isso ocorre em dois pontos. Primeiro quando diz que, se o cidadão se recusar a submeter-se ao bafômetro ou exame de sangue, ele receberá as mesmas sanções aplicadas a quem tiver detectado algum nível de alcoolemia. “A Convenção Americana de Direitos Humanos, assinada pelo Brasil, diz que nenhuma pessoa é obrigada a produzir prova contra si mesmo. A autoridade está me coagindo a fazer o teste”, diz o advogado, que também critica as novas penas estabelecidas. “A suspensão do direito de dirigir por 12 meses não é proporcional, como estabelece a Constituição. É aplicada a mesma punição para quem tomou duas taças de vinho e para quem está completamente embriagado. Uma maneira de resolver isso seria colocar “de 6 a 12 meses”, de “8 a 12 meses”, que seja, para o juiz estabelecer a pena proporcional.”

“Podemos discutir detalhes de regulamentação da lei, mas precisamos apoiá-la”, diz a professora Vilma Leyton, da USP. É o que os brasileiros estão fazendo, ao menos da boca pra fora: na semana em que a lei passou a vigorar, pesquisas indicavam aprovação de quase 90% nas grandes capitais. Mas quantos estão convencidos de que beber e dirigir não se misturam e quantos estão com medo do bafômetro? Será que, quando a fiscalização acabar, a lei continuará sendo cumprida?

Ainda que haja uma clara tendência mundial de endurecimento contra o álcool ao volante, exemplos de outros países mostram que o código de trânsito só é cumprido quando combinam-se legislação, fiscalização e educação. Estudos do sociólogo israelense David Shinar mostram que as pessoas são mais sensíveis à possibilidade de serem presas do que ao tamanho da punição. Se há leis muito fortes contra beber e dirigir mas muito pouca coação (ou existe a possibilidade de subornar funcionários corruptos), as pessoas tendem a ignorar a lei. Em seu livro “Traffic Safety and Human Behavior” (“Segurança no Trânsito e Comportamento Humano”), Shinar inclusive cita um estudo com pessoas saindo de pubs, que sabiam ter mais chance de sofrer um acidente grave do que de serem presas – e, após responder ao questionário, voltavam dirigindo.

Limites de álcool em outros países

A Nigéria, por exemplo, tem uma lei mais rígida que a nossa: não permite nem uma gota de álcool. Apenas uma boa intenção, já que o país tem uma das piores taxas de morte no trânsito do mundo, 40 por 100 mil habitantes. A Argentina quis fazer bonito e baixou o limite para 0,5 g/l, padrão europeu. Mas, quando o policial flagra o motorista acima desse limite, o procedimento padrão é os dois ficarem dando um tempo no acostamento até que o nível baixe.

Já a legislação atual dos Estados Unidos é mais branda que a anterior do Brasil: maiores de 21 anos estão liberados com 0,8 g/l de concentração de álcool no sangue, o que dá umas quatro latinhas de Budweiser. Mas a possibilidade de ser pego existe, o que fez com que o número de motoristas alcoolizados envolvidos em acidentes caísse de 50% nos anos 1970 para 20% atualmente. O escritor Tom Vanderbilt conta que essa história começa antes do automóvel. “No século 19, beber já era proibido para condutores de locomotivas, por exemplo. Mas passaram-se algumas décadas até que fosse produzido um conjunto de trabalhos científicos que mostrassem a conexão entre consumo de álcool e o risco de acidentes. O processo em andamento é tornar cada vez menos socialmente aceitável dirigir “sob a influência”, como dizemos nos Estados Unidos. É o que está rolando aí agora, certo?”

Nos últimos cinco anos, enquanto as mortes no trânsito brasileiro cresceram 17%, diminuíram 35% na França. Na cidade de Rouen, está valendo a lei que diz que motoristas flagrados com excesso de álcool no sangue podem ter os veículos confiscados. A idéia é passar o problema adiante para outras pessoas que dependem daquele carro. A medida deve ser adotada em todo o país.

Na Noruega, primeiro país a criar um código de trânsito, em 1936, a multa é proporcional à renda. Ficou famoso o caso do empresário do ramo imobiliário Kjetil Üleberg, que, após uma noite regada a vinho, foi pego na manhã seguinte com 0,7 g/l de álcool no sangue – o limite norueguês é 0,2 g/l, como no Brasil. Resultado: um alívio equivalente a R$ 135 mil, perda da carteira por dois anos e trabalho forçado de cortar lenha durante 30 dias. “Além disso, aprendi minha lição”, disse ao jornal “Afterposten”.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG84135-7855-205-1,00-POR+QUE+A+LEI+SECA+SALVA+VIDAS+POR+DIA.html

Normas para transporte de produtos perigosos estão disponíveis para consulta

01 fevereiro 2012   //   Por SEQTRA   //   Notícias  //  Comentários desativados

Até o final de março, o site da ABNT publica dois projetos que serão submetidos a contribuições e à apreciação dos setores interessados.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) divulgou, esta semana, dois projetos de normas citados na regulamentação do transporte de produtos perigosos no país. Até o final de março, os dois projetos estão disponíveis para consulta nacional e os setores interessados nas discussões podem enviar contribuições à ABNT.

O primeiro projeto, disponível até 22 de março, trata dos equipamentos para situações de emergência durante o transporte desses materiais. Elaborada pela Comissão de Estudo de Transportes Perigosos – formada por produtores, consumidores, universidades e laboratórios -, a norma pretende padronizar itens como mecanismos de proteção individual, cones para sinalização, extintores portáteis, equipamentos para sinalização e isolamento de áreas de ocorrência.

O outro estudo dispõe sobre as características, dimensões e instruções para o preenchimento da ficha de emergência e do envelope necessários ao transporte de produtos perigosos. A norma visa estabelecer os requisitos para a confecção desses dois itens. O projeto fica disponível para consulta até o dia 26 de março.

Para participar da consulta nacional, basta solicitar acesso ao site da ABNT – o cadastro é gratuito. Os interessados podem se manifestar, sem qualquer ônus, e recomendar à Comissão de Estudo, autora da norma, três encaminhamentos: a aprovação do texto, aprovação com sugestões ou reprovação. No último caso, é preciso apresentar justificativas técnicas para a manifestação.

Sest Senat
O transporte de produtos perigosos deve ser feito de maneira correta, em respeito às normas da ABNT, e é uma preocupação constante do Sest Senat. A entidade oferece aos trabalhadores o curso de capacitação para Movimentação Operacional de Produtos Perigosos (MOPP). O treinamento é uma exigência da Resolução 168/2004 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Acesse:
Por Rosalvo Streit
Agência CNT de Notícias

Fonte: http://www.cnt.org.br/Paginas/Agencia_Noticia.aspx?n=8041

 

Defasagem dos fretes ainda é de 11,95%

01 fevereiro 2012   //   Por SEQTRA   //   Notícias  //  Comentários desativados

A  Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística- NTC está divulgando pesquisa que revela a necessidade das empresas de transporte de cargas recuperarem suas tarifas. O SETCERGS, que é sócio da NTC, por meio de sua Comissão de Equilíbrio Concorrencial, ratifica o estudo da Entidade Nacional.

A seguir  transcrevemos  o manifesto da NTC que fundamenta as razões da defasagem, que deverá ser repassada ao mercado a partir do mês de fevereiro.

“Apesar do crescimento do PIB brasileiro em torno dos 3%, o ano de 2011 foi muito instável para o transporte rodoviário de carga, alternando meses bons com ruins. No geral, a evolução do setor não foi suficiente para recompor os fretes praticados, que continuam defasados em relação aos seus custos.

Neste cenário, pesquisa realizada pelo DECOPE (Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos, da NTC&Logística) detectou que o frete cobrado ainda continua defasado em 11,95%.

Desde 2007, a NTC&Logística vem alertando seus associados e o setor como um todo para os efeitos deletérios do aviltamento do frete. Exemplos não faltam e podem ser vistos nas ruas e rodovias brasileiras, no estado precário da frota nacional de caminhões, no alto índice de acidentes envolvendo veículos de carga por falta de manutenção, na elevada emissão de poluentes e a média salarial do setor.

Como se não bastasse a cobrança de fretes abaixo dos custos, a pesquisa indicou que várias empresas transportadoras, simplesmente, continuam abrindo mão de componentes tarifários essenciais, como GRIS e Frete-Valor.

Além disso, o transporte de carga vem enfrentando grandes desafios, imposições e restrições, tais como:

  • Atrair anualmente cerca de 120 mil pessoas para a profissão de motorista, assim como mão de obra de carga e descarga;
  • Renovar a sua frota que, atualmente atinge idade média de 19 anos;
  • Atender as restrições impostas a circulação de caminhões em cidades e rodovias, pricipalmente em São Paulo na zonas de restrição e agora recentemente nas marginais Pinheiro e Tietê;
  • Cumprir novas exigências ambientais, do PROCONVE 7, que além de exigir o uso do ARLA 32, encarecerá significativamente tanto os veículos quanto o combustível; (veículos deverão custar + 8% e combustível entre 5 e 10%);
  • A diminuição da produtividade dos veículos em função do aumento do trânsito, filas e congestionamentos pontos de carga e descarga, entre outras; as normas dos grandes atacadistas, hipermercados e magazines que exigem horário (agendamento) que na grande maioria não cumprem, acarretando grandes custos de permanencia de veículos para a efetiva descarga;
  • Normas de paletização por item de produto, o que acarreta tempo para picking e maior frota para a entrega.

Cumprindo o seu papel, a NTC&Logística vem, mais uma vez, alertar os empresários do setor para a necessidade imediata de se atualizar os valores tarifários,colocando um fim nesta defasagem tarifária. Sem isso, será muito difícil enfrentar os desafios atuais e futuros.

Evidentemente, o percentual médio de 11,95% é apenas o mínimo desejável para equilibrar receitas e despesas. É preciso também assegurar lucros que possibilitem os indispensáveis investimentos futuros.

A NTC&Logística também recomenda às empresas do setor que não abram mão,sob qualquer pretexto, do ressarcimento de custos significativos cobertos pelos demais componentes tarifários como o frete-valor, o GRIS, a cubagem e as generalidades.

É importante lembrar, mais uma vez que o Brasil vem crescendo, precisa crescer e com certeza crescerá nos próximos anos. E, o setor rodoviário de carga tem um papel importante e deve contribuir para que o transporte não se transforme em obstáculo para o crescimento do País.”

Fonte: http://www.setcergs.com.br/site/default.asp?TroncoID=612245&SecaoID=837092&SubsecaoID=0&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=617261