SEQTRA Engenharia Logística e Negócios Sustentáveis
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Transportes aprova limitador de velocidade para ônibus e caminhões

23 novembro 2012   //   Por SEQTRA   //   Notícias  //  Comentários desativados

Proposta poderá reduzir o número de acidentes envolvendo caminhões e ônibus.

A Comissão de Viação e Transportes aprovou, na quarta-feira (21), proposta que torna obrigatório o equipamento limitador de velocidade nos veículos de transporte de passageiros com mais de dez lugares, nos de transporte escolar e nos caminhões.

A medida está prevista no Projeto de Lei 936/11, do deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), que modifica o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

Hoje, esses veículos já devem contar com um equipamento que registra a velocidade e o tempo automaticamente. O limitador de velocidade seria mais um instrumento obrigatório.

Redução de acidentes

O relator, deputado Lúcio Vale (PR-PA), recomendou a aprovação. Em sua avaliação, a proposta poderá reduzir o número de acidentes envolvendo caminhões e ônibus.

“O índice de acidentes envolvendo caminhões e ônibus, principalmente nas rodovias, é realmente muito alto. Estima-se que um terço dos desastres ocorridos no Brasil tenha a participação desses veículos, apesar de representarem apenas 5% da frota nacional”, observou.

Pela proposta, a regulamentação da medida ficará a cargo do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:PL-936/2011 Reportagem – Oscar Telles
Edição – Newton Araújo

Fonte: http://correiodobrasil.com.br/transportes-aprova-limitador-de-velocidade-para-onibus-e-caminhoes/549243/#.UK-nxOR9IhR

Combustível pode ficar até 15% mais caro

21 novembro 2012   //   Por SEQTRA   //   Notícias  //  Comentários desativados

Petrobras quer aumento de gasolina e diesel em 2013 para conseguir manter investimento e obras em andamento.

Ao contrário do reajuste anterior, de junho, nova alta terá que ser passada ao consumidor, com impacto na inflação.

Correndo o risco de interromper investimentos e obras, executivos da Petrobras já falam da necessidade de dois aumentos para a gasolina e o diesel no ano que vem, segundo assessores da presidente Dilma Rousseff.

Nos planos da estatal, a dúvida seria se o aumento viria em fevereiro e de uma vez só -de cerca de 12% a 15%- ou seria seria dividido em dois, um em fevereiro e outro em agosto, de 5% a 6%.

A possibilidade de haver um aumento no ano que vem e outro em 2014 é descartada por conta das eleições.

Futuros reajustes serão necessariamente repassados aos consumidores com impacto sobre a inflação, uma vez que a Cide, contribuição paga pelo setor, já foi zerada para evitar repasses de aumentos anteriores.

O mais recente aumento da gasolina aconteceu em junho, de 7,83%. O preço do diesel sofreu ajuste de 3,94%. O reajuste da gasolina não foi repassado ao consumidor.

INVESTIMENTO

Os preços dos combustíveis estão defasados em cerca de 25% em relação ao mercado internacional, segundo analistas, o que, aliado à queda de produção da companhia, compromete os elevados investimentos, dizem fontes ouvidas pela Folha.

Nos bastidores, fala-se até na hipótese de a empresa ser rebaixada pelas agências de classificação de risco caso o aumento não se concretize.

Com previsão de investir US$ 236,5 bilhões até 2016, além de deter 30% de todos os blocos do pré-sal que serão licitados no ano que vem, a companhia terá que se endividar muito para dar conta de tantos compromissos.

Para evitar eventual queda pelas agência de “rating”, a estatal terá que cortar investimentos em projetos que não começaram ou que estão no início, como as refinarias do Nordeste, o que contraria os planos do governo. Um corte na nota pode elevar os custos de captar dinheiro.

A presidente Graça Foster colocou, em junho, 147 projetos em avaliação, no valor de US$ 27,8 bilhões, sendo metade da área de refino.

PERIGO

Um dado concreto preocupa a cúpula da Petrobras: a relação entre endividamento líquido da estatal sobre o Ebtida (indicador que mede a capacidade de geração de caixa) está perto do quociente 2,5- patamar considerado confortável, mas limite. Se essa razão chegar a 3, a luz de perigo começará a piscar.

Neste ano, a companhia captou US$ 18 bilhões e continua abaixo da meta máxima de alavancagem (relação entre rentabilidade e endividamento), de 35%.

Segundo o balanço do terceiro trimestre, a alavancagem em setembro era de 29%.

Segundo executivos ouvidos pela Folha, na hipótese do reajuste zero, a companhia não chegaria a perder seu “grau de investimento global”, pois nenhum investidor duvidaria da capacidade de uma instituição desse porte deixar de honrar seus compromissos.

Procurada, a assessoria de imprensa da estatal disse que não comentaria o assunto.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/79149-combustivel-pode-ficar-ate-15-mais-caro.shtml

Polícia descobre depósito para caminhões roubados

21 novembro 2012   //   Por SEQTRA   //   Notícias  //  Comentários desativados

A Polícia Civil de São Bernardo estourou ontem um lava-rápido no Jardim Ipê que funcionava como estacionamento para caminhões de carga roubados por quadrilhas especializadas no Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas, que passa pelo Grande ABC. No local eram oferecidos serviços como borracharia e mecânica para os criminosos, além de poderem deixar os veículos no tempo necessário para desativar os rastreadores.

As investigações foram conduzidas pelo delegado da Dise (Delegacia de Investiogações Sobre Entorpecentes) Carlos César Rodrigues, em conjunto com equipes do 3º DP (Assunção) da cidade. O objetivo é coibir os constantes roubos de caminhões e carga na via.

O mecânico Flávio Andrade dos Santos, 33 anos, foi autuado em flagrante por receptação, pois se identificou como responsável pelo estabelecimento, na Rua Mathilde Ferreira Marcon. A polícia recuperou com ele uma carreta carregada com 30 mil litros de etanol e um semirreboque que transportava aparelhos de ar-condicionado, já sem a carga.

Segundo Rodrigues, os suspeitos de serem os autores dos roubos já estão identificados e a investigação continuará. “Para nós, é motivo de orgulho o fechamento de lugares como esse, que servem de apoio para o crime organizado”, disse o delegado.

O objetivo, no entanto, é acabar de vez com os roubos, nos quais muitos motoristas sofrem sequestros relâmpagos nas mãos das quadrilhas.

Fonte: http://www.dgabc.com.br/News/5994879/policia-descobre-deposito-para-caminhoes-roubados.aspx

Estradas ruins custam a empresas 13% da receita

01 novembro 2012   //   Por SEQTRA   //   Notícias  //  Comentários desativados

Custo logístico trava investimentos, eleva preços e mina competitividade. Gastos com problemas de rodovias e restrição à circulação urbana chegam a 12% do PIB, diz Dom Cabral

Estradas ruins, carga e descarga em centros urbanos e falta de ferrovias custam às empresas brasileiras 13% de suas receitas brutas.

Em pesquisa inédita, a Fundação Dom Cabral, maior escola de negócios do país, analisou o peso do chamado “custo logístico” de companhias cujas cadeias dependem do transporte de bens.

O transporte de longa distância é o que pesa no fim do mês, responsável por 38% do total, segundo apontaram as 126 empresas ouvidas, que representam 20% do PIB.

O item engloba a manutenção de caminhões e reposição de pneus, um desdobramento das estradas ruins, e custo de combustível. O setor que mais sofre é o agropecuário, seguido do de construção.

Os gastos com infraestrutura não são restritos às empresas, mas elevam os preços ao consumidor e minam a capacidade de a empresa investir, diz Paulo Rezende, coordenador do núcleo de Infraestrutura e Logística da FDC.

“Alguém tem que pagar a conta”, afirma. Em um primeiro momento, são os consumidores que pagam quando as as empresas podem repassar os custos.

Quando não podem, são obrigadas a diminuir a margem operacional e a cortar investimentos. Já as que não suportam o estrangulamento na operação transferem o custo para os produtores.

Apesar dos desdobramentos, o custo logístico não pode ser zerado. A questão levantada é quanto dele se deve a uma infraestrutura ruim. Para chegar à resposta, a FDC comparou a situação brasileira com a dos EUA, um país igualmente continental e com boa infraestrutura.

Enquanto no Brasil, a cada R$ 100 faturado, R$ 13,10 são custo logístico, nos EUA, são R$ 7,50. A diferença entre um e outro é a “ineficiência da logística brasileira”, diz Rezende. “Os produtos do país já partem R$ 5,60 mais caros que os americanos.”

A FDC calculou que o custo logístico representa 12% do PIB. A diferença entre esse nível e os 8% do PIB americano gastos com logística custa ao Brasil US$ 83,2 bilhões.

“Da porteira para dentro, a indústria brasileira moderniza e investe. Na hora que vai transportar, muitos dos ganhos são perdidos.”

Depois dos gastos com estradas ruins, o custo de armazenagem e de distribuição urbana são os que mais pesam.

Para reduzir os custos, 70,7% das empresas citaram como solução melhores ferrovias e que integrem-se a outros meios de transporte.

O alinhamento entre a demanda de empresários e a iniciativa do governo de privatizar ferrovias e estradas anunciada em agosto são “coisa rara”, afirma Rezende. Mas representa um avanço.

O pacote prevê dobrar a extensão das rodovias e das ferrovias nos próximos cinco anos, a um custo de R$ 80 bilhões.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/75265-estradas-ruins-custam-a-empresas-13-da-receita.shtml