Roubo de cargas cresce no Paraná e assusta empresas
O roubo de cargas anda amedrontando transportadoras e motoristas no Paraná. Não há dados para comprovar o aumento ou para mapear os casos no estado, mas a percepção geral dos trabalhadores do setor é de que, no ano passado, houve um crescimento significativo de episódios, especialmente na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Entidades representativas do setor pedem dados mais precisos, uma delegacia especial para esse tipo de roubo e a regulamentação da Lei 121/2006, conhecida como Negromonte e que visa coibir esse tipo de crime.
Apesar de não existirem dados oficiais de roubos de cargas no Paraná, há números que mostram o cenário nacional. Os zeros assustam: em 2010, quase R$ 1 bilhão foi perdido para ladrões de cargas em todo o Brasil, segundo levantamento da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística. Entretanto, o prejuízo pode ser ainda maior devido a uma subnotificação de casos. Ainda não foram divulgados os números de 2011.
Prejuízo
Crime afeta a cadeia produtiva
O desvio de cargas é um crime que afeta toda a cadeia produtiva. Transportadores têm de aumentar seus custos de operação para garantir segurança no transporte, instalando rastreamento, bancando seguro e, em alguns casos, até mesmo uma escolta armada. Segundo o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Paraná (Setcepar), em média, esse aumento do custo é de 8% do valor da carga. Dependendo do caso, pode chegar a até 20%, de acordo com Heleno Gomes Farias, presidente da corretora de seguros Convoy.
Já o comerciante sofre duplamente. Primeiro, corre o risco de planejar suas vendas e não ver suas mercadorias chegar. Um exemplo foi uma loja de aparelhos eletrônicos em Arapongas, que, em 2011, comprou uma carga de computadores e, antes de ela chegar, anunciou uma oferta para seus clientes. Entretanto, os computadores foram roubados no trajeto, frustrando os consumidores e atrapalhando as vendas. Outra consequência é que os vendedores perdem clientes para o comércio ilegal. As cargas roubadas são revendidas por um preço abaixo do mercado no comércio paralelo. (CM)
Frequência
Segunda-feira, 30 de janeiro. Um caminhão da empresa de informática Bitway, de Piraquara, na região metropolitana, levando um carregamento com peças para computadores, é parado por assaltantes na Vila Hauer, em Curitiba. Rendidos, os funcionários da empresa argumentam que a carga não tem valor comercial. Ao constatar o “erro”, os assaltantes deixam o local. Seria apenas um susto, não fosse a terceira vez que uma carga da empresa é atacada em pouco mais de seis meses.
“A nossa fábrica está há 20 anos em Ilhéus (BA) e nós nunca tivemos um problema [de roubo de cargas]. Saindo da Bahia, mandamos cargas para Rondônia, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e nunca tivemos problema”, conta o gerente da Bitway em Piraquara, Aldemir Nunes Pires.
A empresa decidiu instalar uma fábrica no Paraná há quatro anos, para facilitar o acesso a mercados no Sul do país. Entretanto, os roubos frequentes já fazem a diretoria da empresa baiana repensar o custo-benefício da unidade. A diretoria deve se reunir na próxima semana, em Piraquara, para decidir o que fazer com a filial.
O primeiro roubo foi em julho de 2011. Um caminhão com uma carga avaliada em R$ 600 mil saía da sede da empresa em direção à cidade de Arapongas, no interior do Paraná. A menos de 500 metros da empresa, na Rua Barão do Cerro Azul, assaltantes fecharam o motorista em uma lombada e levaram o caminhão até um “cemitério” de veículos na cidade vizinha Quatro Barras. Lá, descarregaram em dois caminhões diferentes – um deles acabou sendo interceptado pela polícia. O motorista foi mantido refém até o fim do transbordo e o caminhão deixado no local.
Mesmo com cuidados reforçados com a segurança da empresa, outro caminhão foi assaltado meses depois. No dia 26 de janeiro de 2012, outra carga, desta vez no valor de R$ 130 mil, foi interceptada na BR-277, próximo ao pedágio de São Luís do Purunã. Novamente, o motorista foi mantido refém até o descarregamento, no bairro Orleans, em Curitiba. No caminho, os criminosos contaram que seguiam o caminhão desde a sede da empresa.
Com a insegurança, a Bitway estuda deixar o Paraná e concentrar seus investimentos em seu estado natal. A linha de produção da fábrica está parada, até que se chegue a uma decisão. Isso significaria uma perda imediata de 50 empregos diretos em Piraquara.
Para o presidente da Federação das Transportadoras de Cargas do Paraná (Fetranspar), Sérgio Malucelli, isso não seria um fato isolado. “Se não investirmos pesado em segurança pública no estado, corremos o risco de perder indústrias. Quem é que vai querer se instalar [em um estado inseguro]?” (CM)
A maioria dos crimes ocorre na região Sudeste, principalmente no estado de São Paulo. Do total, 81,3% dos roubos aconteceram nesta região, por onde circulam as mercadorias mais visadas do Brasil. No Sul, o prejuízo foi de R$ 107 milhões. O valor da carga roubada na região é proporcionalmente mais alto do que a média nacional, já que os três estados concentraram apenas 8,6% das ocorrências. Entidades representativas do setor apontam, ainda, que a concentração no Sudeste está diminuindo, e que os ladrões de carga estão vindo para o Paraná.
Aumento
Segundo o presidente da Federação das Transportadoras de Cargas do Paraná (Fetranspar)*, coronel Sérgio Malucelli, esse crescimento recente assusta, principalmente, porque se trata de um fenômeno relativamente novo no Paraná. “Antes, tínhamos um dos índices mais baixos, mas os roubos cresceram muito nos últimos anos”, comenta. Segundo Malucelli, a situação piorou nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2011.
Presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), Gilberto Antônio Cantú também afirma que o número de reclamações vindas dos associados aumentou significativamente no último ano. O local onde esse tipo de crime tem acontecido com mais frequência é na RMC, especialmente ao longo do Contorno Leste, que vai da Zona Sul de Curitiba até Quatro Barras, a nordeste da capital.
A falta de dados precisos dificulta o mapeamento das ocorrências e, por consequência, o combate a esse crime. Segundo a Secretaria de Estado de Segurança do Paraná (Sesp-PR), o registro de roubo de carga varia de acordo com o boletim de ocorrência. Quando o caminhão é roubado junto, configura-se roubo de veículo. Se apenas a carga é levada, o crime é tipificado como roubo comum.
Atualmente, os alvos favoritos dos ladrões são cargas com um valor intermediário, já que os produtos mais caros tendem a ser também mais vigiados. Segundo o presidente da corretora de seguros Convoy, Heleno Gomes Farias, são mais visados cigarros, eletrônicos e medicamentos, produtos que são relativamente fáceis de serem revendidos.
Entidades pedem delegacia exclusiva
Entidades do setor de transportes de cargas e corretoras de seguros especializadas pedem a criação de uma delegacia exclusiva para investigar desvios de carga, como existe no Rio de Janeiro e em São Paulo. Para elas, o combate especializado poderia diminuir as ocorrências no Paraná.
Hoje, há uma Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas, ou seja, o roubo de cargas acaba “dividindo” as atenções com outros crimes. Segundo o delegado Cassiano Aufiero, já existem estudos para avaliar a viabilidade da proposta, mas ainda não se sabe se essa medida seria, de fato, eficiente no combate ao crime.
De acordo com o presidente da Federação das Transportadoras de Cargas do Paraná (Fetranspar), Sérgio Malucelli, porém, a medida ajudou bastante no combate a essa modalidade de crime em São Paulo, apesar de o estado ainda concentrar a maioria das ocorrências no Brasil.
Aufiero afirma que a separação dessas duas modalidades – estelionato e desvio de carga – está sendo discutida. Entretanto, ele argumenta que o combate de forma conjunta também é importante. O roubo de cargas é um crime sofisticado: para ser bem sucedido, o ladrão precisa de um receptor, que deve também cometer fraudes fiscais para conseguir repassar essa carga para o consumidor. Nessa cadeia, estelionatários e ladrões estariam intimamente ligados.
Legislação
Outra cobrança feita pelo setor é a regulamentação da Lei Negromonte, aprovada em 2006. Proposta pelo então deputado federal Mário Negromonte (PP-BA), a lei prevê a criação do Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas. Apesar de aprovada, ela nunca foi regulamentada e, portanto, não funciona na prática.
A importância da integração da fiscalização proposta pela lei ocorre porque o roubo de cargas envolve outros delitos e as gangues não respeitam as delimitações territoriais do Brasil. Um exemplo é que a carga roubada no Paraná pode ser vendida em Santa Catarina, São Paulo, ou mesmo fora do país.
Fonte: Gazeta do Povo – PR
Fonte: http://www.revistamundologistica.com.br/portal/noticia.jsp?id=482
ArcelorMittal e Usiminas planejam porto de US$ 800 milhões
A ArcelorMittal, maior grupo siderúrgico do mundo, e a brasileira Usiminas planejam parceria para disputar a concessão de construção de um porto na baía de Sepetiba (RJ), em projeto que viabilizará maiores exportações de minério de ferro.
O consórcio em formação, que deve contar também com a operadora de portos Multiterminais, prevê investimentos da ordem de US$ 800 milhões para melhorar o escoamento da produção de Minas Gerais, afirmou à Reuters o diretor-presidente da ArcelorMittal Mineração Brasil, Sebastião Costa Filho.
As empresas aguardam o edital de licitação, que deve sair até junho, segundo o executivo, para disputar a concessão conhecida como “área do meio”, para erguer um novo porto entre os dois já existentes operados pela Vale e a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).
“Temos perspectiva, conversas adiantadas com a Multiterminais e a Usiminas Mineração para, através de um consórcio… tornar mais competitiva a exploração minerária em Serra Azul (MG)”, afirmou Costa Filho.
Além de escoar a produção própria, a companhia sinalizou que poderá exportar o minério de outras companhias.
“Estamos pretendendo também abrir espaço a pequenas mineradoras da região”, acrescentou.
O principal problema das mineradoras com planos de expansão em Minas Gerais é a logística deficitária para escoamento do minério de ferro, relatam várias empresas. O Estado responde por cerca de dois terços da produção nacional da matéria-prima do aço.
PRODUÇÃO
A ArcelorMittal planeja expandir sua produção em cerca de 65% no próximo ano, com investimento de US$ 50 milhões na mina de Serra Azul, além dos US$ 75 milhões que estão sendo aplicados em uma nova planta na mina do Andrade, como lembrou o executivo.
A meta da empresa é elevar a produção de ferro no Brasil para 7,1 milhões de toneladas em 2013, segundo revelou o executivo.
Mas em 2012 a extração deverá recuar, para 4,3 milhões, ante os 5,3 milhões de toneladas produzidos em 2011, com o declínio da produção antes da nova injeção de recursos para a empresa elevar o total produzido.
A companhia tem como meta produzir 75% das suas necessidades de minério de ferro a partir de minas próprias, chegando a uma produção da ordem de 100 milhões de toneladas. A produção global de minério da Arcelor soma 54 milhões de toneladas.
Além de Serra Azul, a companhia produz minério na mina do Andrade, próxima à sua usina siderúrgica em João de Monlevade. A planta é totalmente abastecida com minério próprio, e o excedente é vendido para a Usiminas.
A empresa também trabalha com outras alternativas ao porto, caso não seja bem-sucedida na disputa pela concessão. Avaliar outras alternativas portuárias, bem como a construção de mineroduto ou simplesmente redirecionar a produção para o mercado interno, foram opções mencionadas pelo executivo.
“Não temos previsão de reduzir nossa produção”, disse.
Segundo ele, não há problema de logística para levar o minério de Minas Gerais até o Rio, onde fica a área de concessão que será leiloada pela companhia Docas.
A ferrovia MRS tem espaço suficiente para transportar o minério da Arcelor, disse o executivo.
Para transportar o minério da mina até a ferrovia, a companhia estuda se construirá rodovia, pequena ferrovia ou um mineroduto.
Arcelor recebe selo verde
A ArcelorMittal Aços Longos recebeu o Rótulo Ecológico ABNT, certificado de qualidade ambiental concedido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. Segundo a companhia, a certificação permite que os clientes identifiquem os produtos ambientalmente corretos que atendam às necessidades da construção civil. Para obter o reconhecimento, a empresa teve que comprovar ações para a redução dos impactos ambientais, do consumo de energia e de materiais.
Fonte: Valor Econômico | 01/11/2011
ArcelorMittal obtém “selo verde”para produtos de construção civil
O Grupo ArcelorMittal, maior produtor de aço do mundo e o maior reciclador do setor, acaba de obter o Selo Ecológico do Instituto Falcão Bauer de Qualidade, concedido após análises e auditorias para unidades brasileiras da ArcelorMittal Aços Longos.
O programa de rotulagem ambiental (ecolabelling) é uma metodologia voluntária de certificação de desempenho ambiental, concedida aos produtos para construção civil fabricados nas plantas da ArcelorMittal de Juiz de Fora (MG), Itaúna (MG), Piracicaba (SP), São Paulo (SP) e Cariacica (ES).
“As empresas cumpriram os requisitos básicos de bom desempenho ambiental e uso de matéria-prima reciclada”, informa José Otávio Andrade Franco, gerente de Meio Ambiente da ArcelorMittal Aços Longos.
O certificado de conformidade do Instituto Falcão Bauer é válido até dezembro de 2013 e contempla vergalhões, telas soldadas, treliças, pregos, arames para amarração, perfis leves alem de fios e barras laminadas para uso na construção civil.
Na prática, a certificação atesta que os produtos têm índice de reciclagem entre 51 e 73%. “O mercado vai valorizar cada vez mais este tipo de selo. Além de garantir o cumprimento dos pré-requisitos da sustentabilidade, o selo ecológico facilita a obtenção, por parte das construtoras, da certificação de seus empreendimentos”, afirma José Otávio.
As chamadas construções verdes (green building) ganham cada vez mais espaço no mundo. Nessas edificações são aplicadas medidas construtivas e procedimentos que buscam o aumento de sua ecoeficiência e redução dos impactos socioambientais. Segundo informações da Green Build Council Brasil, até julho de 2010, em torno de 725 milhões de m² foram construídos no mundo nesse conceito. São mais de 15 mil projetos, todos com o selo Leadership in Energy and Environmental Design (LEED, certificação para edifícios sustentáveis concedido pela ONG norte-americana U.S.Green Building Council (USGBC). “A certificação também favorece as nossas exportações. Outro aspecto importante é que a conquista do selo vai, cada vez mais elevar o conceito ambiental na cadeia produtiva”, avalia José Otávio.
Pioneirismo – Em 2008, a ArcelorMittal Tubarão obteve o selo ecológico para a Acerita®, coproduto produzido a partir da escória de aciaria com uso em pavimentação asfáltica. Atualmente, a ArcelorMittal Brasil está envolvida na elaboração de normas técnicas para a rotulagem ambiental dos produtos para a construção civil originados a partir do aço, junto à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “No médio e longo prazo, as principais obras públicas brasileiras tenderão a exigir conformidade ambiental nas suas construções”, conclui José Otávio.
Confira os certificados das unidades de Aços Longos:
ArcelorMittal Cariacica
ArcelorMittal Itaúna
ArcelorMittal Juiz de Fora
ArcelorMittal Piracicaba
ArcelorMittal São Paulo
Normas para transporte de produtos perigosos estão disponíveis para consulta
Até o final de março, o site da ABNT publica dois projetos que serão submetidos a contribuições e à apreciação dos setores interessados.
O primeiro projeto, disponível até 22 de março, trata dos equipamentos para situações de emergência durante o transporte desses materiais. Elaborada pela Comissão de Estudo de Transportes Perigosos – formada por produtores, consumidores, universidades e laboratórios -, a norma pretende padronizar itens como mecanismos de proteção individual, cones para sinalização, extintores portáteis, equipamentos para sinalização e isolamento de áreas de ocorrência.
O outro estudo dispõe sobre as características, dimensões e instruções para o preenchimento da ficha de emergência e do envelope necessários ao transporte de produtos perigosos. A norma visa estabelecer os requisitos para a confecção desses dois itens. O projeto fica disponível para consulta até o dia 26 de março.
Para participar da consulta nacional, basta solicitar acesso ao site da ABNT – o cadastro é gratuito. Os interessados podem se manifestar, sem qualquer ônus, e recomendar à Comissão de Estudo, autora da norma, três encaminhamentos: a aprovação do texto, aprovação com sugestões ou reprovação. No último caso, é preciso apresentar justificativas técnicas para a manifestação.
Sest Senat
O transporte de produtos perigosos deve ser feito de maneira correta, em respeito às normas da ABNT, e é uma preocupação constante do Sest Senat. A entidade oferece aos trabalhadores o curso de capacitação para Movimentação Operacional de Produtos Perigosos (MOPP). O treinamento é uma exigência da Resolução 168/2004 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Fonte: http://www.cnt.org.br/Paginas/Agencia_Noticia.aspx?n=8041
Defasagem dos fretes ainda é de 11,95%
A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística- NTC está divulgando pesquisa que revela a necessidade das empresas de transporte de cargas recuperarem suas tarifas. O SETCERGS, que é sócio da NTC, por meio de sua Comissão de Equilíbrio Concorrencial, ratifica o estudo da Entidade Nacional.
A seguir transcrevemos o manifesto da NTC que fundamenta as razões da defasagem, que deverá ser repassada ao mercado a partir do mês de fevereiro.
“Apesar do crescimento do PIB brasileiro em torno dos 3%, o ano de 2011 foi muito instável para o transporte rodoviário de carga, alternando meses bons com ruins. No geral, a evolução do setor não foi suficiente para recompor os fretes praticados, que continuam defasados em relação aos seus custos.
Neste cenário, pesquisa realizada pelo DECOPE (Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos, da NTC&Logística) detectou que o frete cobrado ainda continua defasado em 11,95%.
Desde 2007, a NTC&Logística vem alertando seus associados e o setor como um todo para os efeitos deletérios do aviltamento do frete. Exemplos não faltam e podem ser vistos nas ruas e rodovias brasileiras, no estado precário da frota nacional de caminhões, no alto índice de acidentes envolvendo veículos de carga por falta de manutenção, na elevada emissão de poluentes e a média salarial do setor.
Como se não bastasse a cobrança de fretes abaixo dos custos, a pesquisa indicou que várias empresas transportadoras, simplesmente, continuam abrindo mão de componentes tarifários essenciais, como GRIS e Frete-Valor.
Além disso, o transporte de carga vem enfrentando grandes desafios, imposições e restrições, tais como:
- Atrair anualmente cerca de 120 mil pessoas para a profissão de motorista, assim como mão de obra de carga e descarga;
- Renovar a sua frota que, atualmente atinge idade média de 19 anos;
- Atender as restrições impostas a circulação de caminhões em cidades e rodovias, pricipalmente em São Paulo na zonas de restrição e agora recentemente nas marginais Pinheiro e Tietê;
- Cumprir novas exigências ambientais, do PROCONVE 7, que além de exigir o uso do ARLA 32, encarecerá significativamente tanto os veículos quanto o combustível; (veículos deverão custar + 8% e combustível entre 5 e 10%);
- A diminuição da produtividade dos veículos em função do aumento do trânsito, filas e congestionamentos pontos de carga e descarga, entre outras; as normas dos grandes atacadistas, hipermercados e magazines que exigem horário (agendamento) que na grande maioria não cumprem, acarretando grandes custos de permanencia de veículos para a efetiva descarga;
- Normas de paletização por item de produto, o que acarreta tempo para picking e maior frota para a entrega.
Cumprindo o seu papel, a NTC&Logística vem, mais uma vez, alertar os empresários do setor para a necessidade imediata de se atualizar os valores tarifários,colocando um fim nesta defasagem tarifária. Sem isso, será muito difícil enfrentar os desafios atuais e futuros.
Evidentemente, o percentual médio de 11,95% é apenas o mínimo desejável para equilibrar receitas e despesas. É preciso também assegurar lucros que possibilitem os indispensáveis investimentos futuros.
A NTC&Logística também recomenda às empresas do setor que não abram mão,sob qualquer pretexto, do ressarcimento de custos significativos cobertos pelos demais componentes tarifários como o frete-valor, o GRIS, a cubagem e as generalidades.
É importante lembrar, mais uma vez que o Brasil vem crescendo, precisa crescer e com certeza crescerá nos próximos anos. E, o setor rodoviário de carga tem um papel importante e deve contribuir para que o transporte não se transforme em obstáculo para o crescimento do País.”
A Conta Frete e o TAC-Agregado
A NTC, em 01 de dezembro de 2011, entregou ao Dr. Bernardo Figueiredo, Diretor Geral da ANTT, ofício no qual demonstra a inaplicabilidade da Regulamentação contida na Resolução ANTT nº 3.658/2011 às operações realizadas mediante contrato entre uma ETC – Empresa de Transporte de Cargas e um TAC-Agregado, em razão da natureza deste contrato que é completamente diferente do contrato com o TAC-Independente que norteou aquela regulamentação.
No final do ofício o pedido da NTC foi da exclusão da exigência do denominado CIOT nos casos de contratos entre ETC e o TAC-Agregado.
Em reuniões realizadas com o Diretor e Técnicos da ANTT ficou clara a inaplicabilidade da regulamentação baixada aos contratos ETC/TAC-Agregado, dispondo-se a Agência a desenvolver regulamentação específica atendendo as características dos contratos celebrados com este segmento de transportadores autônomos e livre de embaraços para a operação das empresas.
Em 19 de janeiro de 2012 a ANTT enviou para NTC resposta oficial (veja a íntegra do ofício) à solicitação contida no ofício, reconhecendo expressamente que não se aplicam as regras da Resolução 3.658/2011 aos contratos entre o TAC-Agregado e a ETC, comunicando a ANTT que serão criadas novas regras com funcionalidades específicas para a geração de CIOT que irá acobertar tais operações.
Esclarece o ofício que as novas regras deverão contemplar:
- geração de um CIOT que poderá ser utilizado em coletas, entregas e transferências;
- geração do CIOT deverá ser gratuita;
- será exclusivo para as relações entre ETC com registro no RNTRC e TAC-Agregado;
- terá prazo de vigência de até 30 dias, podendo haver até 02 CIOT em aberto;
- não haverá obrigação de informar: origem, destino, destinatário, peso e tipo de carga, valor de pedágio, combustível, impostos e contribuições, (o valor do frete deverá ser informado na forma de uma referência);
- no fechamento do CIOT deverão ser informadas as operações realizadas no período de sua vigência e o valor do frete a ser pago.
Por fim, a ANTT esclareceu que irá divulgar oportunamente a data em que as funcionalidades estarão disponíveis para a utilização.
Assim, estaremos aguardando e participando junto a ANTT da discussão das regras a serem implantadas para a regulamentação do uso do CIOT e da Conta Frete nas relações entre empresas de transportes e o TAC-Agregado.
Até lá, o entendimento que deve prevalecer é o de que a regulamentação contida na Resolução 3.658/2011 tem aplicação apenas nas relações com TAC-Independente remunerado por viagem.
Preço do álcool não se altera e diesel mais caro pesa nos custos do transporte
Na tentativa de tornar o etanol mais atrativo para o consumidor, o que num efeito cascata deveria aliviar o preço da gasolina, o governo do estado reduziu a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do álcool combustível em três pontos percentuais. Para contrabalancear as perdas da arrecadação, o óleo diesel também sofreu mudança na alíquota, no entanto no sentido contrário, tendo aumento na mesma proporção. A medida, que entrou em vigor em 1º de janeiro, teve gosto salgado para o consumidor, que não viu redução no preço do etanol, mas, em contrapartida, sentiu o preço do litro do óleo diesel subir R$ 0,03 em 15 dias e pode esperar mais para as próximas semanas, o que, por consequência, onera toda a cadeia produtiva dependente do transporte rodoviário.
Caminhões abastecem na Refinaria Gabriel Passos, Betim: transportadoras de combustível reivindicam que o governo mineiro reveja imposto |
Desde o primeiro dia do ano, as usinas de cana-de-açúcar reduziram o preço do litro do etanol em R$ 0,07 por causa da redução da alíquota do ICMS, que passou de 22% para 19%. Além disso, o mesmo valor deveria ser reduzido pelas distribuidoras, o que totalizaria nas bombas R$ 0,14 a menos em cada litro do combustível renovável. Em vez disso, o que se pode perceber é que as empresas distribuidoras absorveram essa variação da alíquota. “Alguém pegou o ICMS para si”, afirma o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool em Minas Gerais (Siamig-MG), Luiz Custódio Cotta Martins. Ele reitera que, mesmo com a redução tributária, ainda é inviável abastecer com álcool em Minas, sendo necessário investir no setor para elevar a oferta do produto.
Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), no comparativo entre a pesquisa da semana passada e a última antes da mudança do ICMS, as distribuidoras baixaram apenas R$ 0,01 o preço do etanol, o que não significou redução para os consumidores, tendo o litro do combustível permanecido estável nas últimas três semanas. O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, justifica que a redução não chegou ao consumidor porque o preço da gasolina ainda é mais vantajoso e, com isso, os postos evitam encomendar o etanol. “O preço (do álcool) estava tão caro que (a redução) não é suficiente para vender. Se pedir o produto, ele vai encalhar”, afirma Vaz. Ele calcula que, para a gasolina deixar de ser atrativa, o etanol não poderia alcançar a casa de R$ 2. E mesmo que ocorresse a diminuição de R$ 0,14 a proposta seria insuficiente.
Reivindicação Na outra ponta dos postos, as distribuidoras repassaram imediatamente os custos mais altos do ICMS do diesel, aumentando em R$ 0,03 o litro. A cifra parece pequena, mas, por tratar-se do combustível responsável pelo transporte rodoviário, reflete diretamente na cadeia produtiva de Minas. Por isso, diretores do Sindicato dos Trasnportadores de Combustível e Derivados de Petróleo de Minas Gerais (Sindtanque-MG) se reuniram nessa quinta-feira com representantes da Secretaria de Estado de Fazenda para questionar o decreto e pedir que o governo revise o aumento da alíquota do diesel. “Foi prometido que será feito um estudo para ver a possibilidade de se reduzir os valores de outros insumos para a cadeia de transporte, como o preço do pneu. No entanto, o ICMS deve ser mantido”, disse o presidente do Sindtanque-MG, Irani Gomes.
O decreto 45.728 estabeleceu que a alíquota do ICMS do diesel passasse de 12% para 15%, em de 1º de janeiro. O motivo para a revisão do tributo do óleo diesel é a necessidade de compensar a renúncia de cerca de R$ 65 milhões por causa da redução da alíquota do etanol. Segundo o governo, a arrecadação do ICMS de combustíveis representa cerca de 20% de toda a receita do imposto. Vinte dias depois de entrar em vigor, o que se registrou foi o aumento do litro do diesel de R$ 1,99 para R$ 2,02 no comparativo entre a última semana de dezembro e a segunda de janeiro, enquanto o etanol permanece estacionado em R$ 2,21 nas últimas três semanas, sofrendo variação apenas na casa de centésimo de real.
Nas divisas O principal impacto, segundo representantes do setor, é sentido pelos postos de combustível na divisa com outros estados. Isso porque a alíquota do ICMS em Minas passou a ser maior que de quatro dos vizinhos, exceto a Bahia, que cobra o mesmo percentual de imposto. De acordo com pesquisa da ANP, na semana passada, cidades mineiras localizadas nas proximidades com a divisa apresentaram preços mínimos do litro do diesel mais caros. É o caso da variação entre Januária e Guanambi (BA). Na cidade do Norte do estado, o combustível custa R$ 2,050, enquanto na baiana o valor é de R$ 1,898.
Na semana anterior à entrada em vigor do decreto, apenas São Paulo e Bahia apresentavam o preço médio do óleo diesel inferior ao de Minas. Mas, com a virada do ano, Rio de Janeiro e Goiás também passaram a ter preços médios mais atrativos. O único que se mantém com valor médio mais caro para o consumidor é o Espírito Santo. O aumento médio de R$ 0,03 fez com que os postos mineiros ultrapassassem a barreira de R$ 2. A variação ainda é inferior à esperada pelo segmento, que previa 3% de variação, o equivalente a mais R$ 0,06 adicionado ao preço que vigorava até dezembro. Por isso, novos reajustes podem ser feitos nos próximos dias. Em nota, a Secretaria de Estado da Fazenda, informa que em relação à reunião com o Sindtanque, “as reivindicações apresentadas serão analisadas e posteriormente respondidas”.
Reajuste de 2% no frete foi imediato
Responsável por quase metade do custo do transporte, o reajuste de R$ 0,03 do óleo diesel nas bombas de combustível dos postos de Minas depois da mudança da alíquota do ICMS em 1º de janeiro resultou em aumento de 2% no preço do frete, segundo empresas do setor. Alegando trabalhar com margens de lucro apertadas, as transportadoras repassaram imediatamente a variação. “É um insumo que pressiona toda a cadeia produtiva. Não dá para investir num estado com alto preço de logística”, critica o presidente da Federação das Empresas de Transportes de Carga de Minas Gerais (Fetcemg), Vander Francisco da Costa.
A alegação é de que 40% do preço do frete é referente ao preço do combustível e esse aumento reflete diretamente nos custos das empresas, principalmente aquelas que entregam apenas em Minas e não tem a opção de abastecer fora do estado. A transportadora do presidente da Fetcemg, Vic Logística, do setor alimentício, é um exemplo. Ele diz que não consegue escapar dos postos mineiros e, valendo-se de cláusula contratual, reajustou os preços depois que o diesel subiu nos postos. E, com isso, ele prevê problemas para diversos setores mineiros, desde a indústria até a mineração. (PRF)
Caminhão a etanol está em testes
Scania aposta em frotistas sustentáveis
Pioneira no desenvolvimento de ônibus a etanol que funciona com motor ciclo diesel, a Scania começa a por em prática os planos traçados para seu caminhão a etanol, o semipesado P 270 lançado na Fenatran 2011(leia aqui).
Segundo o diretor de vendas Eronildo de Barros, dois P 270 a etanol estão em testes em duas redes atacadistas em São Paulo. O executivo também aponta que o preço do caminhão mantém a mesma proporção de aumento do valor dos ônibus com relação aos modelos tradicionais movidos a diesel, de 10% a 15%, o que os mantêm na mesma linha de preços de caminhões ou ônibus Euro 5. A montadora sueca oferece o caminhão a etanol nas versões 4×2, 6×2 e 8×2.
“O mercado aponta para aumento de preço de 8% a 15% para a linha diesel Euro 5, entretanto os veículos comerciais movidos a etanol têm maior vantagem ecológica, sua emissão de material particulado chega a ser 90% menor, enquanto os demais com motores EGR ou SCR reduzem em 80%”, informa Barros.
Apesar de não revelar o nome dos clientes, Barros conta que as empresas já possuem políticas orientadas para a sustentabilidade e que vê nessa característica uma oportunidade para alavancar a venda do caminhão a etanol: “As companhias, principalmente aquelas que atuam em grandes centros urbanos como São Paulo, têm acrescentado a sustentabilidade à sua estratégia. Estamos no começo do processo, mas acredito que neste ano teremos boas novidades com relação a este novo produto”, concluiu.
Por Sueli Reis, da Automotive Business.
Usiminas oficializa acordo de acionistas e anuncia novo diretor-presidente
Foco é o aumento contínuo da competitividade da empresa.
Foto: Leonardo Galvani |
O novo acordo de acionistas da Usiminas foi oficializado nesta segunda-feira (16/01). Com ele, o bloco de controle passa a ser formado pelo Grupo Nippon, com 29,44% do total de ações ordinárias da empresa, pelas empresas Tenaris e Ternium do Grupo Techint, com 27,66% e pela Caixa dos Empregados da Usiminas, com 6,75%. O acordo é válido até 2031.
Para a Usiminas, o fortalecimento de sua estrutura de governança potencializa oportunidades de desenvolvimento e aumento de competitividade. A empresa passa a ter entre seus acionistas grupos focados no “negócio aço”. Esse diferencial, somado ao conhecimento já acumulado por sua própria equipe, abre caminhos para a consolidação de sua liderança do mercado brasileiro de laminados planos.
Para aumentar sua participação de 27.76% para 29,44% do total de ações ordinárias da Usiminas, o grupo Nippon adquiriu 1,69% das ações ordinárias da Caixa dos Empregados. Já a participação de 27,66% da Ternium – junto com sua subsidiária argentina Siderar e com a Confab Industrial S.A, subsidiária da Tenaris no Brasil - é composta também por uma participação da Caixa dos Empregados e pela participação total anteriormente detida pelo grupo Camargo Corrêa/Votorantim que, com isso, não mais integra oficialmente a composição acionária da Usiminas.
Novo diretor-presidente
Os acionistas do bloco de controle também indicaram o executivo Julián Eguren como o novo diretor-presidente da Usiminas, no lugar de Wilson Brumer. Segundo Eguren, ter acionistas com visão do negócio é um diferencial competitivo para a Usiminas. “É um enorme orgulho ser nomeado presidente da Usiminas. Iremos trabalhar em equipe na melhoria da eficiência operacional, oportunidades de mercado e melhoria de competitividade”, afirma.
Para Wilson Brumer, sua gestão à frente da Usiminas cumpriu o papel de preparar a empresa para um novo ciclo de crescimento, após um dos períodos mais complexos de sua história. “Demos passos importantes, mesmo diante de uma conjuntura de mercado adversa. Preservamos o nosso caixa e dívida em patamares consistentes, mas sem perder nossa capacidade empreendedora. Realizamos investimentos importantes de agregação de valor ao nosso aço, aceleramos o processo de desenvolvimento da mineração e de autossuficiência energética, que serão fatores fundamentais neste novo momento que vive a siderurgia mundial, que exige das empresas uma competitividade global”, afirma. Para Brumer, a Usiminas está mais preparada para assumir os desafios da siderurgia mundial. “As oportunidades de incremento de competitividade criadas por esta estrutura acionária são singulares”, conclui.
Resumo – estrutura acionária
Currículos
Julián Eguren
Com apenas 48 anos, Julián Eguren possui uma vasta experiência na siderurgia latinoamericana. Há 25 anos vem desempenhando diversas funções na Organização Techint no México, na Venezuela e na Argentina. Formado em Administração de empresas, com mestrado em Direção de Empresas pelo Massachussets Institute of Tecnology – MIT, nos EUA, Eguren começou sua carreira em 1987 como Jovem Profissional (trainee) da TenarisSiderca, na Argentina, e em 1993 deu início a sua carreira internacional. Ocupou diversas posições na TenarisTamsa no México e, em 1998, mudou-se para Venezuela para assumir a Presidência da Sidor, maior siderúrgica latinoamericana, período no qual teve a oportunidade de trabalhar com a Usiminas. Em 2008, assumiu a presidência da Ternium, no México – produtor com processos integrados para a fabricação do aço e derivados desde minas próprias até centros de serviços para o setor industrial – e na América Central, incluindo operações na Colômbia e na Guatemala. Atuou ainda como Diretor do ILAFA( atual Alacero) e Presidente da Junta Diretiva Tenigal, empresa que surgiu da parceria entre a Ternium e a Nippon Steel. Casado, pai de quatro filhos, Eguren acredita e apoia o esporte como parte do seu dia-a-dia participando de maratonas internacionais e triatlons.
Wilson Brumer
Diretor-presidente da Usiminas no período 2010-2012, Wilson Brumer também foi presidente do Conselho de Administração da empresa de 2008 a 2010. De 2003 a 2007, foi Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais, sendo responsável pela coordenação de recursos para incentivo aos setores da indústria, comércio e serviços. Durante aquele período, presidiu também o Conselho de Administração da Cemig, da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais e do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais, além de ter sido vice-presidente do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Entre 2006 e 2008, presidiu o Conselho de Administração da Light. Wilson Brumer foi também presidente do Conselho de Administração da BHP Billiton, Brasil (1998-2002), presidente da Companhia Siderúrgica de Tubarão (1996-1999), da Acesita (1992-1998) e da Vale (1990-1992), onde trabalhou durante 17 anos. Entre 1997 e 1999, foi presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), atual Instituto Aço Brasil.
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