Polícia Rodoviária Federal irá acirrar a fiscalização sobre exploração sexual nas estradas
Durante o 2º Encontro Nacional das Comissões de Direitos Humanos da Polícia Rodoviária Federal, ocorrido entre os últimos dias 28 e 30 no Rio de Janeiro, foi lançada uma nova diretriz da corporação que visa ajudar no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes em pontos de alta vulnerabilidade. A medida, que passará a vigorar em dezembro para todas as equipes operacionais das comissões regionais de direitos humanos, incluirá instruções e orientações para identificação e encaminhamento de casos de exploração sexual no cartão-programa de seus funcionários — o material fornece ao profissional uma relação de todas as atribuições diárias de sua ronda.
“Serão inseridos em todos os cartões informações sobre os pontos vulneráveis a serem fiscalizados”, diz Márcia Vasconcelos, presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Polícia Federal Rodoviária. “As ações de encaminhamento de adolescentes e responsabilização de infratores serão diárias, ao invés de acontecer de seis em seis meses.”
Este reforço na ação coercitiva espera, a médio e longo prazo, reduzir significativamente os casos de exploração sexual. Márcia reconhece que o resultado imediato de uma fiscalização mais ativa e presente é o aumento em flagrantes e em autos de infração; por isso mesmo, a Polícia Rodoviária Federal busca articulações com instâncias do sistema de garantias de direitos de crianças e adolescentes.
“Nosso objetivo com a intensificação do combate a esse crime não é apenas responsabilizar os infratores, mas também evitar revitimizações”, complementa Márcia. “Celebramos um acordo de cooperação técnica com a Secretaria de Direitos Humanos e reforçamos nossa ação junto ao conselho tutelar, ao qual encaminhamos crianças e jovens que precisam de orientação e apoio afetivo, psicológico e emocional.”
Durante o seminário, também foi exprimido o desejo da corporação em criar, dentro de sua estrutura, uma área com profissionais especificamente voltados à vigilância e garantia dos direitos humanos — hoje, o tema compete com as outras atribuições que constituem o dia a dia dos policiais. “Estamos tentando conseguir junto ao Ministério da Justiça a criação desta comissão”, sublinha Márcia, para quem esta medida vai de encontro com os anseios do órgão de aperfeiçoar continuamente a capacitação dos multiplicadores regionais. “É importante que todos eles adotem um olhar clínico e preciso na identificação de situações de tráfico humano e exploração sexual.”
A coordenadora de programas da Childhood Brasil, Rosana Junqueira, foi uma das palestrantes do Encontro. Em sua exposição, Rosana apresentou o Programa Na Mão Certa aos profissionais das comissões regionais da Polícia Rodoviária, que conheceram a influência que ele exerce sobre os setores de responsabilidade social e recursos humanos de grandes empresas, e a abrangência do Programa sobre toda a cadeia de fornecedores e colaboradores que trabalham nas rodovias brasileiras.
Concessionárias de rodovias federais devem elaborar plano de contingência para chuvas
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) encaminhou às concessionárias de rodovias federais algumas orientações para a elaboração de um plano de contingência para as chuvas, cujo período mais crítico é registrado nos meses de dezembro e janeiro. A ação deve sem implantada na área de abrangência dessas vias.
O objetivo da ANTT é planejar quais os recursos, equipamentos e mão-de-obra que deverão ser utilizados pela concessionária na ocorrência de chuvas fortes. A preocupação se deve a um alerta da Agência Nacional de Águas (ANA) que prevê chuvas acima da média histórica para este período.
Entre as medidas, a ANTT orienta as concessionárias a adotar trajetos alternativos, em casos de interdição de pista, com a utilização de painéis de mensagem variável e sinalização provisória. Equipamentos de segurança devem estar disponíveis e próximos aos pontos mais críticos.
As empresas também devem elaborar plano de comunicação com a mídia e com os usuários – comunicação interna, praças de pedágio, internet e painéis de mensagem, além de um projeto de atuação conjunta com o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), a Defesa Civil e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Outra exigência é um plano de comunicação com os institutos meteorológicos para que as concessionárias recebam um sinal de alerta e iniciem as ações de contingência, em casos de altos índices de precipitação. Além disso, qualquer situação de emergência deve ser comunicada imediatamente à ANTT.
Fonte: http://www.cnt.org.br/Paginas/Agencia_Noticia.aspx?n=7953
Com saúde não se brinca!
Pressão alta, diabetes, obesidade, colesterol alto, problemas de visão, sonolência e estresse estão entre os fatores de risco que afetam a vida dos caminhoneiros em todo o Brasil. Mas felizmente existem várias maneiras de evitar essas e outras complicações. Dormir bem, se alimentar corretamente e fazer ginástica são algumas delas, assim como consultar regularmente um médico. Afinal, caso você tenha qualquer problema de saúde, é ele que poderá indicar a melhor forma de tratamento.
O abuso de álcool e outras drogas também pode ter consequências bastante trágicas não só para quem ingere essas substâncias, mas também para outras pessoas nas estradas. Pesquisas mostram que metade dos acidentes com morte no Brasil tem pelo menos um condutor que usou álcool. Por outro lado, de acordo com a segunda edição do levantamento O Perfil do Caminhoneiro Brasileiro, os motoristas estão mais atentos a essa questão. Em 2010, 37,3% dos entrevistados disseram não fazer uso de bebidas alcoólicas? Mais que os 30,9% que responderam dessa forma em 2005. A maioria dos caminhoneiros também afirmou não fazer uso de estimulantes, como o rebite, e outras drogas ilícitas (95,3% e 99,6%, respectivamente).
Mesmo assim, vale ressaltar que o alcoolismo e a dependência de drogas são doenças que podem e devem ser tratadas. E quanto mais cedo a pessoa procurar ajuda especializada de um médico ou de grupos como os Alcoólicos Anônimos ou os Narcóticos Anônimos, maiores são as chances de ela conseguir se livrar desses vícios e, assim, voltar a ter uma vida saudável.
Caminhoneiro, você é o maior responsável por sua saúde. Por isso, cuide bem dela!
Fonte: Childhood Brasil
No cenário global, a violência no trânsito…
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o número de mortes em consequência de acidentes no trânsito chega a 1,3 milhões ao ano e, se não houver medidas dos governos, a perspectiva é que em 2020 esse número possa aumentar para 2 milhões. Trata-se de uma crise humanitária, um problema de saúde pública mundial.
No cenário global, a violência no trânsito mata mais crianças entre 5 e 14 anos em todo o mundo do que a AIDS ou Malária, além de ser a principal causa da morte de jovens entre 15 e 29 anos. Portanto, se os acidentes de trânsito não forem combatidos, afetarão o desenvolvimento sustentável de muitos países, principalmente naqueles de média e baixa renda, em que acontecem 90% das mortes no trânsito.
Por essa razão a ONU (Organização das Nações Unidas) estabeleceu, em sua Assembléia Geral, em 2 de março de 2010, a Década de Ações para a Segurança no Trânsito de 2011 a 2020 com a meta de estabilizar e reduzir acidentes de trânsito em todo o mundo.
Na recente resolução adotada, os 192 países membros da ONU solicitam à OMS, em cooperação com outros parceiros, a elaboração de um plano diretor para guiar as ações nessa área durante os próximos dez anos. E, ainda, que cada um desses países estabeleça suas metas nacionais para a redução de acidentes até o final do período correspondente à década.
BRASIL
Segundo o Ministério da Saúde, são cerca de 37 mil vítimas fatais todos os anos e cerca de 120 mil feridos internados em nossos hospitais por ocorrência de acidentes de trânsito – uma tragédia anunciada, já que os fatores que levam a essas fatalidades são conhecidos. O Brasil ocupa hoje a 5ª posição mundial em quantidade absoluta de fatalidades no trânsito, atrás apenas da Índia, China, Estados Unidos e Rússia.
Os acidentes de trânsito estão em 2º lugar entre as causas externas de mortes, depois dos homicídios, podendo-se tornar o 1º em breve (no Estado de São Paulo, por exemplo, os acidentes já são a principal causa). O impacto econômico e social dessa violência foi estimado em 34 bilhões de reais ao ano, em estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito) e ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos).
Fonte: http://www.fundacionmapfre.com.br/site.aspx/seguranca_viaria?idpost=kWxwYetUgbw=
Carinho de Verdade – Clipe Musical
Clipe da Música tema gravado por 22 estrelas da música brasileira em prol das crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual.
PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes
Aproximadamente 1,3 milhão de pessoas morrem no mundo em consequência de acidentes no trânsito. Só no Brasil, todos os anos, são cerca de 430 mil acidentes, 619 mil vítimas não fatais e 38 mil mortos. Frente a isso, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou 2011 como o início da “Década de Ação para a Segurança no Trânsito”. Nesse período, os países terão como meta a estabilização e redução dos acidentes. O dia 11 de maio marca o início dessa campanha mundial, com a maioria dos países divulgando seus planos para essa década. O Brasil participa com o movimento PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes, uma grande mobilização dos agentes públicos e da sociedade civil pela redução da violência no trânsito. Esse é, sem dúvida, o momento de parar e valorizar a vida.
Cerca de 90% dos acidentes de trânsito poderiam ser evitados com mudanças comportamentais
Acidentes de trânsito custam cerca de R$ 22 bilhões aos cofres públicos. Esses números podem ser reduzidos com conscientização e mudança de atitude
Estudos apontam que cerca de 90% dos acidentes de trânsito são causados por falha humana e, portanto, poderiam ser evitados com mudanças comportamentais.
Entre as principais causas estão negligência (desatenção ou falta de cuidado ao realizar um ato), imprudência (má fé: velocidade excessiva, dirigir sob efeito de álcool, falar ao celular, desrespeitar sinalização, etc.), imperícia (falta de técnica ou de conhecimento para realizar uma ação de forma segura e adequada).
Outro número alarmante está relacionado aos custos dos acidentes para os cofres públicos. Estudo realizado há quatro anos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) avalia em cerca de R$ 22 bilhões, por ano, o custo econômico dos acidentes nas rodovias federais e estaduais.
Dirigir com segurança requer mais do que pura aptidão para operar um veículo motorizado, requer a adoção de uma atitude preventiva ou conduta segura. “Portanto, a grande maioria dos acidentes de trânsito pode ser evitada com uma simples mudança no comportamento de risco dos usuários da via pública, seja ele o condutor de um veículo, um ciclista, motociclista ou pedestre”, afirma o gerente de consultoria, Dennys Riper, do Centro de Prevenção de Acidentes
Um dos objetivos do módulo teórico dos treinamentos do Centro de Prevenção de Acidentes (CEPA) é conscientizar os participantes do papel que o motorista assume como protagonista nos acidentes de trânsito.
A velocidade e os acidentes de trânsito
A velocidade pode ser tanto um fator agravante quanto a causa determinante de um acidente de trânsito, pois quando um carro colide com um obstáculo, na realidade ocorrem três colisões: do carro, dos passageiros com o interior do carro e dos órgãos internos do ocupante contra a estrutura do seu corpo (esqueleto). Com isso, quanto maior a velocidade, maior o impacto, mais graves as consequências da colisão e maior a possibilidade de morte.
Além disso, a velocidade também aumenta a distância percorrida durante o tempo de percepção e reação, a distância de frenagem e de parada total do veículo, o que provoca a redução das chances do condutor evitar a colisão.
Quando um veículo se envolve em um acidente a velocidade excessiva também pode aumentar a deformação na estrutura do carro, reduzir o espaço interno da célula de sobrevivência, aumentar o contato do corpo dos ocupantes com as estruturas rígidas do veículo e entre os ocupantes.
Veja como a velocidade pode interferir na distância necessária para parar totalmente um carro:
Velocidade | Distância total de parada sobre pista de asfalto | |
Piso seco | Piso molhado | |
50 km/h | 51 m | 62 m |
60 km/h | 65 m | 83 m |
100 km/h | 140 m | 201 m |
120 km/h | 188 m | 279 m |
(Note que, ao dobrar a velocidade de circulação, a distância total de parada do veículo quase triplica.)
“Ainda existe no Brasil uma crença incorreta e generalizada de que o acidente de trânsito acontece porque ‘Deus assim quis’, ou seja, o acidente é uma fatalidade e nada pode ser feito para evitá-lo. Porém, como vimos anteriormente, isso não é verdade. A grande maioria dos acidentes de trânsito pode ser evitada. Uma vez consciente de sua responsabilidade o condutor pode e deve praticar uma condução segura e preventiva a fim de evitar os riscos presentes no trânsito”, diz Dennys Riper.
Velocidade e atropelamento
A gravidade dos atropelamentos mantém direta relação com as características físicas e com a dinâmica dos corpos em conflito. O fato de o impacto aumentar em proporção muito maior do que a velocidade, confere aos atropelamentos consequências particularmente severas em decorrência da vulnerabilidade de um corpo frente a um veículo.
O Departament for Transport Britânico* realizou um estudo que comprova a relação entre velocidade do veículo no impacto e gravidade das lesões:
• a 32km/h, 5% dos pedestres atingidos morrem, 65% sofrem lesões e 30% sobrevivem ilesos;
• a 48km/h, 45% morrem, 50% sofrem lesões e 5% sobrevivem ilesos;
• a 64km/h, 85% morrem e os 15% restantes sofrem algum tipo de lesão.
*Fonte: UK Department of Transport Traffic Advisory Leaflet 7/93 (TAU, 1993).
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