Viveiro de Mudas “Langsdorff”, inaugurado na bacia do Rio Taquaraçu, contribuirá para a Recuperação Ambiental da Bacia.
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, o Subcomitê do Rio Taquaraçu, a ArcelorMittal(sabará), a SEQTRA Engenharia Logística e a Pau Brasil + Ecologia inauguraram no dia 14 de novembro, o Viveiro de Mudas Langsdorff*, em terreno cedido em comodato pela ArcelorMittal Sabará, na Usina Hidrelétrica Madame Denise, situada no município de Taquaraçu de Minas, Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Estiveram presentes no evento o presidente do CBH Rio das Velhas, Rogério Sepúlveda, a Coordenadora do SCBH Rio Taquaraçu, Derza Nogueira, o Gerente de Meio Ambiente da ArcelorMittal, José Otávio Andrade Franco, o Gerente da Unidade ArcelorMittal – Sabará, Joaquim Ayres Burrel, o Engenheiro da SEQTRA Engenharia Logística, Carlos Pedro Staudt, os Diretores da Pau Brasil + Ecologia, Mariana Morales e Alexandre Castro, Conselheiros do CBH Rio das Velhas e do Subcomitê do Rio Taquaraçu, convidados e a Equipe de Mobilização do CBH Rio das Velhas.
O Viveiro de Mudas Langsdorff é um projeto de parceria entre o CBH Rio das Velhas, o Subcomitê do Rio Taquaraçu, a ArcellorMittal-Sabará, a AGB Peixe Vivo e a SEQTRA Engenharia Logística, contemplando ações de recuperação ambiental e mobilização social para a construção e manutenção de viveiro de mudas, que visa atender ao Programa de Recuperação Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas e de seus afluentes.
Esta grande parceria tem como objetivo inicial a recuperação de nascentes e matas ciliares da bacia do Rio Taquaraçu, por meio do projeto Hidroambiental “Envolvimento e Sensibilização das Comunidades a partir da Recuperação de Nascentes e Matas Ciliares do Rio Taquaraçu”, contemplando parte dos territórios dos municípios de Caeté(Ribeiro Bonito), Nova União(Rio Preto) e Taquaraçu de Minas(Córrego Furado).
No primeiro ano do projeto, estima-se uma produção de mais de 30.000 mudas de espécie nativas do cerrado e Mata Atlântica, e as expectativas é que essa produção alcance, em 2015, aproximadamente 150.000 mudas.
Na abertura do evento foi realizado um pronunciamento dos parceiros do projeto abordando sobre a importância da produção dessas mudas e os benefícios que irá trazer para os municípios pertencentes à bacia do Rio Taquaraçu. Também foi apresentado um vídeo demonstrando as áreas mapeadas na primeira etapa do Projeto Hidroambiental do Rio Taquaraçu e os produtores rurais cadastrados que irão receber o plantio das mudas para iniciar o projeto de recuperação ambiental das matas ciliares.
O nome escolhido para o viveiro é uma homenagem ao Barão Georg Heinrich Von Langsdorff, zoólogo, botânico e médico, mentor de uma grandiosa expedição naturalista entre 1821 e 1829. A expedição contou com um grupo de pesquisadores e desenhistas por uma viagem de 17 mil quilômetros, estudando a fauna, a flora e o modo de vida do interior do Brasil. Dentro do roteiro da expedição passou pela da bacia do Rio Taquaraçu registrando e retratando os aspectos naturais e sociais da região.
Fonte: http://www.cbhvelhas.org.br/index.php/noticias/60-noticias-internas/247-vive
SEQTRA investe em projeto de reflorestamento
Reconhecida e premiada por sua atuação sustentável, a SEQTRA por meio do seu Programa Pegada Neutra tem realizado a neutralização de parte das emissões de gás carbônico e outros gases de efeito estufa decorrentes das suas atividades com o investimento no projeto que envolve a ArcelorMittal e a ONG Peixe Vivo.
O projeto buscar implementar um viveiro para produção de sementes com o objetivo de restaurar áreas degradadas do cerrado brasileiro. Já foram realizadas as coletas de sementes para a produção de mudas de diversas espécies, dentre elas o Mulungu, Pau Ferro, Paineira rosa, Corticeira, Ipê rosa, Ipê amarelo, Jacarandá Caviúna, Ipê felpudo, Pitanga.
Após um cuidadoso trabalho de preparação para o plantio, germinação e replantio, as mudas estarão em breve prontas para serem plantas nos locais determinados para os reflorestamentos. A produção estimada é de 30 mil mudas por ano de 28 variedades de plantas do cerrado.
A previsão para o início do reflorestamento é para maio de 2013.
Confira algumas fotos do projeto:
SEQTRA é destaque na conferencia pela ArcelorMittal realizada na Alemanha
Em conferencia realizada na Alemanha em abril a Arcelor Mittal apresentou o relatório de ações e planos de sustentabilidade que a empresa tem realizado no Brasil. A SEQTRA foi citada com destaque pela parceria que mantém no programa Taquaruçú, para compensação das emissões de CO2 resultantes do transporte para a empresa.
O programa tem como objetivo sensibilizar a população e preservar a mata nativa nas margens do Rio Taquaruçú com o replantio de mudas.
Temos orgulho de fazer parte desse projeto em conjunto com a ArcelorMittal que assim como a SEQTRA tem a sustentabilidade como um dos princípios básicos para o crescimento.
ArcelorMittal e Usiminas planejam porto de US$ 800 milhões
A ArcelorMittal, maior grupo siderúrgico do mundo, e a brasileira Usiminas planejam parceria para disputar a concessão de construção de um porto na baía de Sepetiba (RJ), em projeto que viabilizará maiores exportações de minério de ferro.
O consórcio em formação, que deve contar também com a operadora de portos Multiterminais, prevê investimentos da ordem de US$ 800 milhões para melhorar o escoamento da produção de Minas Gerais, afirmou à Reuters o diretor-presidente da ArcelorMittal Mineração Brasil, Sebastião Costa Filho.
As empresas aguardam o edital de licitação, que deve sair até junho, segundo o executivo, para disputar a concessão conhecida como “área do meio”, para erguer um novo porto entre os dois já existentes operados pela Vale e a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).
“Temos perspectiva, conversas adiantadas com a Multiterminais e a Usiminas Mineração para, através de um consórcio… tornar mais competitiva a exploração minerária em Serra Azul (MG)”, afirmou Costa Filho.
Além de escoar a produção própria, a companhia sinalizou que poderá exportar o minério de outras companhias.
“Estamos pretendendo também abrir espaço a pequenas mineradoras da região”, acrescentou.
O principal problema das mineradoras com planos de expansão em Minas Gerais é a logística deficitária para escoamento do minério de ferro, relatam várias empresas. O Estado responde por cerca de dois terços da produção nacional da matéria-prima do aço.
PRODUÇÃO
A ArcelorMittal planeja expandir sua produção em cerca de 65% no próximo ano, com investimento de US$ 50 milhões na mina de Serra Azul, além dos US$ 75 milhões que estão sendo aplicados em uma nova planta na mina do Andrade, como lembrou o executivo.
A meta da empresa é elevar a produção de ferro no Brasil para 7,1 milhões de toneladas em 2013, segundo revelou o executivo.
Mas em 2012 a extração deverá recuar, para 4,3 milhões, ante os 5,3 milhões de toneladas produzidos em 2011, com o declínio da produção antes da nova injeção de recursos para a empresa elevar o total produzido.
A companhia tem como meta produzir 75% das suas necessidades de minério de ferro a partir de minas próprias, chegando a uma produção da ordem de 100 milhões de toneladas. A produção global de minério da Arcelor soma 54 milhões de toneladas.
Além de Serra Azul, a companhia produz minério na mina do Andrade, próxima à sua usina siderúrgica em João de Monlevade. A planta é totalmente abastecida com minério próprio, e o excedente é vendido para a Usiminas.
A empresa também trabalha com outras alternativas ao porto, caso não seja bem-sucedida na disputa pela concessão. Avaliar outras alternativas portuárias, bem como a construção de mineroduto ou simplesmente redirecionar a produção para o mercado interno, foram opções mencionadas pelo executivo.
“Não temos previsão de reduzir nossa produção”, disse.
Segundo ele, não há problema de logística para levar o minério de Minas Gerais até o Rio, onde fica a área de concessão que será leiloada pela companhia Docas.
A ferrovia MRS tem espaço suficiente para transportar o minério da Arcelor, disse o executivo.
Para transportar o minério da mina até a ferrovia, a companhia estuda se construirá rodovia, pequena ferrovia ou um mineroduto.
Arcelor recebe selo verde
A ArcelorMittal Aços Longos recebeu o Rótulo Ecológico ABNT, certificado de qualidade ambiental concedido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. Segundo a companhia, a certificação permite que os clientes identifiquem os produtos ambientalmente corretos que atendam às necessidades da construção civil. Para obter o reconhecimento, a empresa teve que comprovar ações para a redução dos impactos ambientais, do consumo de energia e de materiais.
Fonte: Valor Econômico | 01/11/2011
ArcelorMittal obtém “selo verde”para produtos de construção civil
O Grupo ArcelorMittal, maior produtor de aço do mundo e o maior reciclador do setor, acaba de obter o Selo Ecológico do Instituto Falcão Bauer de Qualidade, concedido após análises e auditorias para unidades brasileiras da ArcelorMittal Aços Longos.
O programa de rotulagem ambiental (ecolabelling) é uma metodologia voluntária de certificação de desempenho ambiental, concedida aos produtos para construção civil fabricados nas plantas da ArcelorMittal de Juiz de Fora (MG), Itaúna (MG), Piracicaba (SP), São Paulo (SP) e Cariacica (ES).
“As empresas cumpriram os requisitos básicos de bom desempenho ambiental e uso de matéria-prima reciclada”, informa José Otávio Andrade Franco, gerente de Meio Ambiente da ArcelorMittal Aços Longos.
O certificado de conformidade do Instituto Falcão Bauer é válido até dezembro de 2013 e contempla vergalhões, telas soldadas, treliças, pregos, arames para amarração, perfis leves alem de fios e barras laminadas para uso na construção civil.
Na prática, a certificação atesta que os produtos têm índice de reciclagem entre 51 e 73%. “O mercado vai valorizar cada vez mais este tipo de selo. Além de garantir o cumprimento dos pré-requisitos da sustentabilidade, o selo ecológico facilita a obtenção, por parte das construtoras, da certificação de seus empreendimentos”, afirma José Otávio.
As chamadas construções verdes (green building) ganham cada vez mais espaço no mundo. Nessas edificações são aplicadas medidas construtivas e procedimentos que buscam o aumento de sua ecoeficiência e redução dos impactos socioambientais. Segundo informações da Green Build Council Brasil, até julho de 2010, em torno de 725 milhões de m² foram construídos no mundo nesse conceito. São mais de 15 mil projetos, todos com o selo Leadership in Energy and Environmental Design (LEED, certificação para edifícios sustentáveis concedido pela ONG norte-americana U.S.Green Building Council (USGBC). “A certificação também favorece as nossas exportações. Outro aspecto importante é que a conquista do selo vai, cada vez mais elevar o conceito ambiental na cadeia produtiva”, avalia José Otávio.
Pioneirismo – Em 2008, a ArcelorMittal Tubarão obteve o selo ecológico para a Acerita®, coproduto produzido a partir da escória de aciaria com uso em pavimentação asfáltica. Atualmente, a ArcelorMittal Brasil está envolvida na elaboração de normas técnicas para a rotulagem ambiental dos produtos para a construção civil originados a partir do aço, junto à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “No médio e longo prazo, as principais obras públicas brasileiras tenderão a exigir conformidade ambiental nas suas construções”, conclui José Otávio.
Confira os certificados das unidades de Aços Longos:
ArcelorMittal Cariacica
ArcelorMittal Itaúna
ArcelorMittal Juiz de Fora
ArcelorMittal Piracicaba
ArcelorMittal São Paulo
ArcelorMittal reafirma seu compromisso com a sustentabilidade
Única produtora de aço a conquistar o Prêmio Época Empresa Verde com projetos socioambientais sustentáveis.
A ArcelorMittal reitera sua liderança de compromisso com a gestão ambiental em suas atividades com a conquista do Premio Época Empresa Verde – classificada entre as 20 Melhores em Prática Ambiental. No total de 200 companhias inscritas, a ArcelorMittal Brasil foi a única produtora de aço a receber o prêmio.
O grupo, que reúne a ArcelorMittal Tubarão, a ArcelorMittal Aços Longos e a ArcelorMittal Vega, investe em diversas iniciativas de melhoria contínua de processos, visando à redução ou eliminação dos impactos ambientais. Dentre os resultados já alcançados, as empresas são consideradas benchmark no setor siderúrgico pela gestão de resíduos industriais, que tem como pilares a reutilização ou a reciclagem máxima, com o mínimo descarte.
Localizada em Serra (ES), a ArcelorMittal Tubarão foi pioneira na comercialização de coprodutos, como a Acerita e o Revsol, que já se tornaram matérias-primas com valor comercial e social. Além disso, a unidade possui um programa pioneiro de reuso da água: uma estação de tratamento permite que a empresa reutilize em sua operação efluentes de esgoto, água da chuva e de alguns setores industriais.
Outra prática reconhecida na premiação foi o Programa de Recuperação Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Taquaraçu. Uma área de 1.275m² cedida pela usina de Sabará da ArcelorMittal Aços Longos, em Taquaraçu de Minas (MG), abrigará um centro de apoio e um viveiro de 588,6m² para o plantio de quase 24 mil mudas de árvores de espécies do cerrado e da mata atlântica, a serem destinadas, no período de 2012 a 2015, à recuperação de matas ciliares, nascentes e áreas degradadas.
A ação integra o projeto de compensação, redução e mitigação das emissões de gases de efeito estufa da Seqtra Engenharia Logística, que transporta anualmente em torno de 9 mil toneladas de produtos da usina. O programa no qual a ArcelorMittal Aços Longos é parceira teve origem no Subcomitê do Rio Taquaraçu, do Comitê do Rio das Velhas, do Projeto Manuelzão, da Agência Peixe Vivo e da UFMG. Além das mudas, a iniciativa prevê o cercamento de 33 mil metros ao longo das margens de cursos d’água e a revegetação de nascentes de 114,4 hectares com mata ciliar.
Eficiência Energética- Desde 2004, a ArcelorMittal Brasil também trabalha em projetos de melhoria em eficiência energética e diminuição de suas emissões, com soma de reduções de emissões certificadas estimadas em torno de 10 milhões de toneladas de CO2 equivalente para os próximos 10 anos. A ArcelorMittal Tubarão, por exemplo, é autossuficiente em energia e todo excedente gerado internamente é comercializado no mercado nacional. A geração da energia é realizada em quatro termelétricas e outros sistemas de reaproveitamento de gases, como turbinas de topo, e a capacidade total chega a 500 MW, o equivalente ao consumo de 1,4 milhão de residências. Esse modelo energético sustentável proporciona redução de custos e menor impacto ambiental.
Fonte: Revista Fator – http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=173688
ArcelorMittal planta ideias de preservação
Entre os muitos afluentes que cortam o rio das Velhas em Minas Gerais, o rio Taquaraçu tem importância vital e é um dos trechos com melhores condições hídricas de toda a bacia. Para garantir a qualidade da água, é necessário preservar as matas ciliares desse curso d’água, essenciais para evitar o assoreamento na região. Nesse sentido, a ArcelorMittal, empresa do setor siderúrgico que tem uma unidade na região, decidiu compensar as emissões de gases de efeito estufa gerados no transporte rodoviário de seus produtos construindo um viveiro, onde serão plantadas mudas que serão destinadas à recuperação de matas ciliares, de nascentes ou de áreas degradadas.
Como calcular as emissões
A Seqtra é uma empresa de transporte rodoviário criada em 2009 e que tem a sustentabilidade no centro de seus projetos. Com base em um levantamento sobre as emissões de poluentes na área de transporte de cargas, realizado em 2008, a Seqtra percebeu que os setores de mineração e siderurgia, juntamente com o transporte rodoviário, seriam os maiores poluidores dos próximos 30 anos. Assim nasceu o desafio da empresa de criar um processo sustentável para o transporte de aço.
Para saber a quantidade de poluentes que estava emitindo, a empresa decidiu criar um software chamado SLIIC (Soluções Logísticas Inteligentes & Itens Controlados). O programa conta com vários parâmetros para calcular a emissão de gases de efeito estufa no transporte de um trecho por caminhão, como o plano da rota, a condição da estrada, o relevo (retas, subidas ou descidas) e o modelo do caminhão.
“Ao final da viagem, o sistema avisa quantos quilômetros foram rodados, o consumo de diesel e a quantidade de emissões de gases estufa. Uma empresa de auditoria independente contratada pela Seqtra verifica se as informações calculadas por nós estão corretas para checar esses dados com o GHG Protocol (protocolo padrão utilizado por empresas e governos em todo o mundo na medição de gases estufa). Após este processo, a Seqtra elabora um relatório, que é enviado periodicamente para as empresas terem esse balanço”, explica Dário Palhares, presidente da Seqtra.
O software é adaptado para a atividade de cada empresa que contrata a Seqtra. “Das configurações do SLIIC, 70% são padrão e os outros 30% deverão ser customizados de acordo com a empresa ou com o modal que implantar a ferramenta”, explica Palhares.
O projeto de compensação dos gases estufa produzidos durante o transporte dos produtos da Arcelor-Mittal começou no início de 2010. Para fazer essa compensação, era necessário saber a quantidade de gases gerados, o que resultou na contratação da empresa Seqtra, que fazia o transporte rodoviário da unidade que a ArcelorMittal mantém no município de Sabará, Região Metropolitana de Belo Horizonte, aos pontos de distribuição das regiões Sul e Sudeste e calculou o total das emissões no ano de 2009.
Por meio de um software desenvolvido especialmente para o cálculo dessas emissões, a Seqtra consegue medir a quantidade de dióxido de carbono (CO2) emitida por sua frota de caminhões em cada trecho percorrido pelos caminhões (veja Box). Assim, a ArcelorMittal passou a ter um verdadeiro raio-X dos gases que o transporte de seus produtos liberava na atmosfera.
Com os números das emissões em mãos, a próxima etapa seria compensar esses gases. “Em um primeiro momento, o total de CO2 emitido foi compensado com a compra de créditos de carbono do mercado voluntário. Além desse tipo de compensação, pensamos que outra importante contribuição poderia ser a destinação de recursos para preparação e plantio de mudas de árvores destinadas à recuperação de matas ciliares, de nascentes ou de áreas degradadas”, explica o gerente de Meio Ambiente da ArcelorMittal, José Otávio Andrade Franco.
A partir daí surgiu a ideia da criação de um viveiro de mudas em terreno cedido em comodato pela ArcelorMittal Sabará na Usina Hidrelétrica Madame Denise, situada no município de Taquaraçu de Minas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A empresa já participava do subcomitê de bacias hidrográficas do rio das Velhas, Taquaraçu e Sabará com a intuito de fortalecer parcerias de preservação do meio ambiente na região.
Em diálogo com representantes do Projeto Manuelzão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a empresa cedeu a área de 1.275 m² ao Programa de Recuperação Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Taquaraçu. O espaço abrigará um centro de apoio e um viveiro de 588,6 m² para o plantio de quase 24 mil mudas de árvores de espécies do Cerrado e da Mata atlântica.
O Projeto Manuelzão ajudará na parte técnica da instalação do viveiro, dando suporte na escolha das mudas e no diagnóstico das áreas a serem recuperadas. “O viveiro é apenas uma parte do nosso trabalho de recuperação da bacia do Taquaraçu. A articulação de diversos segmentos da sociedade nesse projeto está sendo essencial para o trabalho de preservação da região”, explica o presidente do comitê da bacia do Rio das Velhas e um dos coordenadores do Projeto Manuelzão, Rogério Sepúlveda.
A ideia é que o viveiro em Taquaraçu seja apenas o primeiro de muitos. “O objetivo é investir em um projeto próximo da unidade industrial, junto à comunidade. Este projeto será um piloto que as par-cerias pretendem expandir para outras regiões”, explica José Otávio. O viveiro tem previsão para estar concluído até o final desse ano.
A bacia do Taquaraçu tem cidades com áreas de agropecuária e o desmatamento avança na região. “As nascentes estão secando nessas áreas. O assoreamento está aumentando por conta do desmatamento para criar áreas de pastagem. Com a recuperação da mata ciliar por meio dessas mudas que virão dos viveiros, evitamos o assoreamento e aumentamos a vazão e a qualidade da água na região”, explica a analista ambiental e coordenadora do Subcomitê do Rio Taquaraçu, Derza Nogueira.
Para a analista, o projeto do viveiro que será desenvolvido pela ArcelorMittal com os parceiros na bacia do Taquaraçu tem caráter pioneiro, pois traz benefícios imediatos e próximos à comunidade que vivencia a atividade da ArcelorMittal. “Antes, as compensações eram feitas em outros lugares mais distantes e a comunidade não percebia os resultados. Agora, a compensação é feita próxima da atividade industrial e beneficia essa mesma comunidade”, explica.
Derza Nogueira ressalta que a população local precisa da água do Taquaraçu para sua sobrevivência. “Essa região ainda precisa e muito da água do rio. Essas medidas de preservação e recuperação de mata ciliar ficam mais baratas do que quando a situação estiver pior, com um rio assoreado e poluído”, conclui.
O presidente da Seqtra, Dário Palhares, empresa que calculou as emissões da ArcelorMittal, ressalta que o viveiro continuará em funcionamento mesmo depois de compensadas as emissões, ultrapassando o propósito inicial da iniciativa. “Mesmo depois de o viveiro haver alcançado seu objetivo, a compensação das emissões, ele continuará com a comunidade, pois trata-se de um projeto social que vai gerar renda e progresso para a região. Estamos dando um passo a mais ao incluir a sociedade nesse processo”, destaca Dário Palhares.
A matemática da Compensação
• Em 2010, a ArcelorMittal emitiu 1.234,79 tonelada de CO2/equivalente no transporte de seus produtos, valor calculado pela Seqtra.
• Cinco mudas plantadas compensam 1 tonelada de CO2/equivalente. Portanto, para compensar 1.234,79 tonelada de CO2 são necessárias 6.173,95 mudas.
• O viveiro na usina Madame Denise tem capacidade para 24 mil mudas, o que será suficiente para neutralizar as emissões da ArcelorMittal em 2010.
Fonte: Edição Especial - Indústria e Meio Ambiente (17 agosto 2011) - http://www.sinpapel.com.br/Noticias/noticias3101RevistaMeioAmbiente.pdf
Novo CEO da ArcelorMittal nas Américas
Depois de onze anos no exterior, ocupando cargos de comando no grupo ArcelorMittal, o engenheiro metalúrgico Jefferson de Paula retornou ao Brasil para se tornar o principal executivo da ArcelorMittal Aços Longos Américas, que reúne 21 siderúrgicas distribuídas no Brasil, EUA, Canadá, México, Argentina, Costa Rica e Trinidad e Tobago. Jefferson de Paula substitui o engenheiro metalúrgico Gerson Menezes, que se aposentou.
Também engenheiro metalúrgico, com mestrado em marketing e finanças, Jefferson de Paula entrou para a empresa em 1991 como gerente de produção da ArcelorMittal Cariacica (ES), onde chegou a assumir, em 1998, a gerência geral na usina. Também foi diretor executivo da Acindar, na Argentina, de 2001 a 2008, sendo responsável posteriormente pelas operações do grupo na Espanha, República Checa, Polônia, Luxemburgo e Marrocos. Ele também faz parte do Comitê Executivo da ArcelorMittal. www.arcelormittal.com.br
Fonte: Empresas & Negócios – 75
A logística da ArcelorMittal Tubarão – Alexandre Rosado Barbosa
A logística da ArcelorMittal Tubarão – Alexandre Rosado Barbosa
Siderurgia Brasil — Edição 74
Em entrevista à revista Siderurgia Brasil, o gerente de logística de produtos da ArcelorMittal Tubarão, Alexandre Rosado Barbosa, explica a importância da logística para o bom desempenho e as ações da empresa nessa área.
Siderurgia Brasil – Qual é o papel da logística de movimentação de materiais no desempenho geral da ArcelorMittal Tubarão?
Alexandre Rosado Barbosa – A logística tem um papel importante na diferenciação do serviço. O que no passado significava a entrega dos produtos aos clientes no prazo, hoje significa agregar valor através de um atendimento diferenciado, seja na qualidade, no custo competitivo, no transporte com segurança e no prazo acordado, sem deixar de considerar a gestão de ativos e de imobilizado. Para isso, é fundamental a atuação da logística alinhada com as necessidades dos clientes de forma a buscar continuamente soluções inovadoras.
SB – Quais têm sido os desafios enfrentados pela ArcelorMittal Tubarão nessa área?
Barbosa – O principal desafio é o de buscar alternativas de distribuição logística para o mercado nacional, já que as condições restritivas na infraestrutura disponível no país, em todos os modais de transporte, exigem soluções muitas vezes customizadas por região.
SB – Quais são os projetos e investimentos realizados pela ArcelorMittal Tubarão em infraestrutura e processos de logística de movimentação de materiais nos últimos anos?
Barbosa – Em função da localização estratégica privilegiada perto do mar, nos últimos anos a ArcelorMittal Tubarão tem focado no desenvolvimento do transporte marítimo por cabotagem. Foi implementado, em conjunto com empresas parceiras, o sistema de abastecimento de produtos para a ArcelorMittal Vega – um departamento de Tubarão localizada em São Francisco do Sul (SC) –, via barcaças oceânicas, onde se investiu na construção de um terminal marítimo dedicado a suportar esta distribuição e garantir atracação das embarcações no Sul. Este fluxo de transporte por cabotagem também é utilizado para realizar o atendimento aos clientes da região Sul do país.
SB – A empresa pretende implementar novos projetos nessa área no curto e médio prazos?
Barbosa – A estratégia de logística da ArcelorMittal Tubarão é ampliar a utilização do modal cabotagem e para isso é necessário estudar, tanto a capacidade de transporte, como a capacidade dos terminais. E para melhor atender clientes mais distantes, também estamos ampliando o nosso centro de distribuição em Caxias do Sul (RS).
www.arcelormittal.com.br
Notícias Recentes
- Balanças reativadas na BR-040 fiscalizaram mais de 1,3 milhão de veículos em 2016
- Brasil será castigado se não investir mais em logística e transporte, adverte Renan
- Senado aprova MP que libera verba ao BNDES e refinancia caminhoneiros
- Paraná e Rio de Janeiro aderem a isenção de pedágio para eixos suspensos
- Governo corta 40% do orçamento do Ministério dos Transportes