Multimodal – Na Seqtra, utilização do SLIIC poderá ser expandida para embarcadores
Os quase 900 veículos que compõem a frota da Seqtra Engenharia Logística & Negócios Sustentáveis (Fone: 31 3333.0018) são controlados pelo SLIIC – Soluções Logísticas Inteligentes & Itens Controlados, sistema de gestão logística implantado em 2009. E a utilização da tecnologia deverá chegar em breve a alguns embarcadores, que estão em fase de negociação com a companhia.
“Estamos negociando com grandes embarcadores no Brasil para a expansão da utilização do SLIIC”, conta o presidente da Seqtra, Dario Palhares, revelando que o sistema é capaz de controlar veículos, notas fiscais e itens online, realizando, inclusive, os cálculos das emissões de gases de efeito estufa por unidade/item transportado, do embarque à entrega, informando ao final de cada transporte o balanço das emissões, seja da Seqtra ou de terceiros.
A solução foi criada para suprir a necessidade de grandes embarcadores com enorme complexidade logística de terem um sistema versátil que pudesse fazer interface com os outros modais, eliminando buracos negros na operação. Por isso, a principal característica do sistema é transformar dados em informações estratégicas para maior produtividade na logística e medição de OTIF, indicador utilizado para medir a performance logística de atendimento ao cliente.
Com a adoção do SLIIC, o usuário passa a ter a possibilidade de, em cima de uma única base de dados, implementar processos de otimização da logística, inclusive para a reversa. “O sistema contribui diretamente para um melhor fluxo dos processos lógicos e minimiza consideravelmente os custos com fluxo cruzado”, explica Palhares. “Ele busca otimizar os recursos disponíveis para melhor atendimento as demandas lógicas dos embarcadores, a fim de proporcionar maior rentabilidade à sua operação”, complementa.
Como está em funcionamento em toda a frota da Seqtra, a solução é utilizada nas operações de todos os clientes e o seu desenvolvimento é constante, visando ao aperfeiçoamento 24 horas por dia. Assim, a companhia, desde a implantação, vem colhendo resultados importantes, como o maior controle de ativos e a redução de custos, ao reduzir a ociosidade nas operações logísticas. Além disso, a tecnologia permite à empresa executar os três tópicos do GHG Protocol: pegada do carbono, balanço das emissões e compensações.
O viés ambiental é o principal foco do SLIIC, que foi desenvolvido através de módulos, sendo que cada cliente pode controlar desde o aceite de pedidos, passando pelas etapas de planejamento de produção, controle da produção, expedição dos itens e controle de estoques, entre outros processos. Todas as informações são repassadas ao sistema, que disponibiliza e localiza em tempo real – via web ou smartphone – não só o veículo, mas cada item sob a logística da Seqtra.
Por meio da tecnologia, é possível captar o gás carbônico e realizar a respectiva compensação com a aquisição de créditos de carbono ou aplicação em recursos em programas de restauração ambiental. Além disso, das configurações do SLIIC, 70% são padrão e os outros 30% deverão ser customizados de acordo com a empresa ou com o modal em que for implantada a ferramenta.
Em 2010, a Seqtra – sigla que significa sustentabilidade, evolução, qualidade, tecnologia, rastreabilidade e assertividade – transportou 950 mil toneladas de carga, alcançando um faturamento de R$ 75 milhões. A previsão para 2011 é de movimentar 1,2 milhão de toneladas e faturar entre R$ 100 milhões e R$ 120 milhões.
Entre próprios e agregados, sua frota tem idade média de quatro anos e atende às demandas de dois clientes das regiões Sul e Sudeste: a Usiminas e a ArcelorMittal. A Seqtra utiliza como base suas 11 filiais, localizadas principalmente no eixo São Paulo e Minas Gerais. Ainda para 2011, deverá inaugurar três novas filiais: Vitória, ES, e São Francisco do Sul, SC, para atender a Arcelor Mittal, e Volta Redonda, RJ, para atender à CSN – Companhia Siderúrgica Nacional.
Fonte: Portal Logweb - http://www.logweb.com.br/novo/conteudo/noticia/27679/multimodal–na-seqtra-utilizacao-do-sliic-podera-ser-expandida-para-embarcadores/
Nippon assumirá fatia de Camargo e Votorantim na Usiminas, diz jornal
A Nippon Steel vai ficar com as participações de Camargo Corrêa e Votorantim na Usiminas para depois, numa segunda etapa, buscar um parceiro para a maior produtora de aços planos do Brasil, publicou um jornal nesta segunda-feira. Os dois grupos possuem 26% das ações ordinárias da Usiminas e se recusaram a negociar com a Companhia Siderúrgica Nacional, publicou o jornal Valor Econômico citando fontes.
A Nippon Steel, que tem direito de preferência, deverá assumir as fatias de Camargo Corrêa e Votorantim – que “não têm pressa” em vender, segundo o jornal. O valor da negociação tomaria como base a suposta oferta de R$ 5 bilhões que teria sido feita pela CSN pela participação dos dois conglomerados brasileiros.
A CSN negou recentemente que tenha feito oferta pelas participações de Camargo Corrêa e Votorantim, que na sexta-feira reafirmaram posição de abril ao divulgarem ao mercado que “não existe qualquer proposta em aberto ou processo de alienação em curso”.
Às 11h25, as ações ordinárias da Usiminas recuavam 3,4%, ampliando perdas da sexta-feira. O papel preferencial da Usiminas perdia 1,8% no mesmo horário. Na semana passada, analistas afirmaram que se não houver uma mudança no grupo de controle da Usiminas, caso a Nippon Steel assuma as participações de Camargo Corrêa e Votorantim ao exercer seu direito de preferência, não haverá “tag along”. A regra obriga o pagamento aos acionistas minoritários de um mínimo de 80% do valor pago por ação na aquisição.
Os conglomerados brasileiros e a siderúrgica japonesa firmaram acordo em fevereiro para travar o grupo de controle da Usiminas, que inclui a Caixa dos Empregados, até 2031. Segundo o jornal, a Gerdau é vista como uma potencial compradora das participações de Camargo Corrêa e Votorantim, mas a maior produtora de aços longos das Américas reafirmou à Reuters “sua posição de não estar envolvida em negociações para aquisição da Usiminas”.
Representantes da Nippon Steel no Japão não puderam ser contatados imediatamente.
Fonte: Terra Notícias - http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201109191037_RTR_1316428658nS1E78I033
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